O Comitê de Política
Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anuncia, na noite desta quarta-feira
(15), a nova taxa básica de juros (Selic), após sua primeira reunião de
2014.
A
maioria dos analistas consultados por agências de notícias apostam em uma alta
de 0,25 ou 0,5 ponto percentual. A expectativa dos analistas de instituições
financeiras, expressa no boletim Focus, divulgado na
segunda-feira (13) pelo BC, é de alta de 0,5 ponto percentual.
O
processo de aumento da Selic começou em abril do ano passado, quando a taxa
estava em 7,25% ao ano. De lá para cá, a Selic foi elevada em 2,75 pontos
percentuais, chegando aos 10% atuais. Foram seis reajustes seguidos.
Selic
é usada para tentar controlar inflação
A Selic é usada pelo BC
para tentar controlar o consumo e a inflação, ou estimular a economia.
Quando os juros sobem,
as pessoas tendem a gastar menos e isso faz o preço das mercadorias cair,
controlando a inflação, em tese. Por outro lado, juros altos seguram a economia
e fazem o PIB (Produto Interno Bruto) ficar baixo.
A
inflação oficial bateu recorde em dezembro, mas fechou o ano
dentro do limite máximo projetado pelo governo. Segundo o IPCA (Índice de
Preços ao Consumidor – Amplo), a inflação em 2013 foi de 5,91%.
A previsão do BC, divulgada em dezembro, era de
que a inflação fechasse 2013 a 5,8%.
Entenda
o Copom
As reuniões do Copom
ocorrem em intervalos de 45 dias, sempre em duas etapas, para fixar a taxa
média dos financiamentos diários dos títulos federais, depositados no Sistema
Especial de Liquidação e Custódia (Selic). Por extensão, a taxa básica de juros
é conhecida também como Selic.
O Copom foi instituído
em junho de 1996 para estabelecer as diretrizes da política monetária e definir
a taxa de juros, mas a Selic já era usada como indicador desde 1986.
O colegiado é composto
pelo presidente do Banco Central e os diretores de Administração, Assuntos
Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, Fiscalização, Organização do
Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural, Política
Econômica, Política Monetária, Regulação do Sistema Financeiro, e
Relacionamento Institucional e Cidadania.
Fonte: UOL Economia
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