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quarta-feira, 19 de março de 2014

Entenda como pensa o seu sócio e evite prejuízos



Divido com você esse texto sob a influência da leitura do livro "Mindwise - How we understand what other think, believe, feel and want", do psicólogo Nicholas Epley, que poderíamos traduzir como "Percepção da mente, como entendemos o que os outros pensam, acreditam, sentem ou querem".
Após a leitura do livro me vi repassando, mentalmente, erros que cometi ou assisti serem cometidos porque os participantes do projeto não sabiam a importância de levar em consideração o que se passava pela cabeça dos demais.
Ao recordar vejo pessoas super focadas no projeto, altamente preparadas após anos de experiência numa empresa, mas com as indagações mentais do empregado que havia sido durante 20 anos.
Como era uma transição, todos nós acreditávamos estar preparados para o projeto. E não sabíamos que a primeira decisão deveria ter sido nos concentrar na mudança de nossas atitudes.
Em vez disso, lá estava o super faz tudo, assumindo formalmente todas as tarefas, por não saber que, como empresário, é conveniente saber mobilizar talentos, delegar funções e avaliar resultados.
Noutras situações, nos deparamos com o profissional habilitado mas sem ter aprendido, ainda, que a cabeça de um executivo tem de se acostumar com a falta de salário e se focar em resultados que possam ser transformados, parcialmente, em renda.
Outra ameaça ao futuro das empresas são gestores que só funcionam sob ordens. São viciados em serem lembrados, estimulados, cobrados. Resultado: gera um foco de cansaço na equipe, desmotiva, faz desandar a organização.
Eis alguns exemplos que o estimularão a ler o livro de Nicholas Epley, que você pode baixar em inglês no site da Amazon.com ou começar a ficar atento aos sinais que indicam o que seus parceiros realmente pensam.
Se a pessoa é super qualificada, mas participa das reuniões com clientes deixando transparecer a falta de interesse, é um risco torna-la sua sócia. O mesmo vale se o profissional que não perde a oportunidade em provar para os clientes que é um sabe tudo e que terá, sempre, a última palavra.
Cuidados também devem ser adotados com as pessoas que a todo momento querem saber o quanto a empresa vai lhes repassar no dia em que estavam acostumados a receber seus holerites.
Porque quem tem essas atitudes ainda está preso ao arcabouço mental do empregado e ainda não deixou aflorar o empresário que consta do contrato social assinado com você.
Mas, segundo Nicholas Epley, só vamos ser bons mesmos em avaliar o que passa pela cabeça dos outros quando nos dedicarmos a nos entender com mais profundidade.
E, sem querer, costumamos fazer tudo para evitar tais exercícios. Doem demais, incomodam muito e exigem um esforço imenso para que nos reeduquemos para entrar em sintonia e aprender a entender as mentes ao nosso redor. 
Fonte: UOL Notícias


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