As
empresas são mais propensas a conceder horários flexíveis para homens do que
para mulheres, seja qual for o nível hierárquico delas na companhia. Esse é o
resultado de um estudo de pesquisadores da Escola de Negócios de Yale, da
Universidade do Texas em Austin e da Escola de Negócios de Harvard.
De
acordo com os pesquisadores, mulheres têm mais dificuldades para conseguir o
benefício, seja por razões profissionais, seja por motivos familiares.
"Os
trabalhadores que mais necessitam de flexibilidade, como mulheres em empregos
de baixo status, estão entre os menos propensos a receber o benefício de seus
gestores", diz em comunicado Victoria Brescoll, professora-assistente de
comportamento organizacional em Yale.
Para
estudar as circunstâncias em que os gestores estão dispostos a conceder a seus
empregados horários de trabalho flexíveis, os pesquisadores pediram para que
eles analisassem situações de funcionários solicitando uma mudança no horário
de trabalho. As situações variavam entre o empregado ser homem ou mulher, ter
um cargo alto ou baixo e pedir o benefício para cuidar da família ou fazer
cursos de aperfeiçoamento.
Os
pesquisadores também examinaram as expectativas e preocupações dos
trabalhadores ao pedir um horário de trabalho flexível. Eles descobriram que os
funcionários não conhecem os preconceitos dos gestores para tomar esse tipo de
decisão.
Mulheres
em cargos de alto escalão solicitando mudanças de horário para fazer cursos
eram as que mais consideravam que seus pedidos seriam aceitos. Já os homens em
empregos de status elevado nas empresas eram os que menos acreditavam que iriam
receber um "sim".
Fonte: Folha.com
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