O
Ministério do Trabalho informou que o número de novos empregos gerados com
carteira de trabalho apresentou retração no mês de julho.
De
acordo com o ministro da pasta, Manoel Dias, a avaliação mensal do Caged
(Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) indica que houve uma "perda
de dinamismo" no mercado.
Os
dados oficiais devem ser divulgados pelo ministério até esta quarta-feira (21).
HISTÓRICO
No
mês de junho, o país criou 124 mil empregos com carteira assinada,
crescimento de 3% frente ao registrado no mesmo mês do ano passado.
No
acumulado do primeiro semestre, o saldo mostrou que o ritmo de geração de vagas
vem caindo frente anos anteriores.
Foram
826 mil postos de trabalho até junho, o pior desempenho para o período desde
2009, quando o país ainda se recuperava dos efeitos da crise financeira
mundial.
Diante
do novo ritmo, a equipe técnica do ministério refez suas contas e baixou a meta
de geração de postos de trabalho no ano de 1,7 milhão para 1,4 milhão.
DESEMPREGO MEDIDO PELO IBGE
Ainda
no mês de junho, o IBGE revelou que a taxa de desemprego ficou em 6%. Para o
instituto, o resultado foi "frustrante", pois, segundo explicou Cimar
Azeredo Pereira, coordenador do IBGE, espera-se no mês de junho uma melhora de
cenário, com abertura de vagas após a dispensa de temporários no começo do ano.
O
dados de desemprego do IBGE mostram o volume de brasileiros desempregados,
considerando tanto a atividade formal quanto a informal. Já os dados do Caged
revelam apenas o movimento da criação de empregos formais, ou seja, aqueles com
carteira assinada.
Fonte:
Folha.com
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