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sexta-feira, 4 de março de 2011

Comportamento pode ter ligação com escolha da carreira



Segundo especialistas, a inquietude pode estar relacionada com as funções que o funcionário desempenha


O comportamento pode influenciar negativamente a postura do profissional. Alguns, devido a sua inquietude, acabam deixando seus empregos antes mesmo de conseguirem aprender tudo que a função poderia oferecer.

Segundo Adriana Cavalcanti, gerente de Recursos Humanos do Grupo Foco, é necessário que a pessoa perceba a importância da permanência mínima na empresa. “Se ele não consegue se manter no emprego pelo seu temperamento, isso poderá afetá-lo futuramente em um próximo processo de seleção. As companhias não avaliam apenas as qualificações, mas também a tolerância.”

Delano de Valença Lins Filho, diretor-geral da Saba, empresa que desenvolve sistemas de gestão de pessoas, afirma que a inquietude dos funcionários está ligada a escolha da sua profissão. “Tenho um caso em que a pessoa era consultora e tinha um temperamento muito complicado. Quando os gestores perceberam que ele tinha um perfil para exercer outra função, ficou muito melhor. O comportamento é muito baseado no momento que você vive e nas tarefas que desempenha.”

Se o profissional decide atuar em um determinado segmento, mas aquilo não traz satisfação profissional, ele vai acabar se tornando instável. Adriana destaca que nada vai atender suas necessidades. “Ele não encontrará motivos para permanecer na empresa.”

Para ela, é importante entender primeiro qual o ponto de desequilíbrio que está desencadeando a inquietude da pessoa.

Profissionais irrequietos costumam ser instáveis, atrapalhando o crescimento da carreira. “Tem que ter uma autoavaliação, recorrer a uma ajuda, se necessário, e repensar se está mesmo na profissão certa”, avalia Adriana.

Fonte: IG Economia

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