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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Efeito Copa do Mundo





O cenário é bem favorável à expansão de crédito. O Brasil vive um ciclo de crescimento que será acelerado, ainda mais com os preparativos da Copa e Olimpíada em2016. A retomada da economia brasileira- aliada à necessidade de investimentos em função desses dois marcos históricos - impulsiona o mercado de crédito no Brasil. É um movimento natural que deve ocorrer independentemente de as margens bancárias diminuírem, o que está ligado a incentivos correlatos ao período. São novos investimentos em infraestrutura que impactam, frontalmente, na geração de postos de trabalho, ampliando o potencial de financiamento para pessoa física. É uma dedução lógica de previsão, ou seja, os bancos ficarão com mais apetite: sendo assim, mais crédito quando a população apresenta renda contemplativa.


O que se pode esperar neste cenário de investimento estrutural, também, é a expansão de vias exclusivas para ônibus, além de estradas, viadutos e metrôs. É um caminho, ótimo e sem volta, para o Brasil.

Como 2010 é um ano eleitoral, aqui também cabe uma avaliação pontual. Há sempre o interesse do governo em prosperar, inclusive, controlar a inflação para que não prejudique o ciclo de inclusão social.

São mecanismos conjuntos que favorecem o país, mesmo porque independem do vencedor do pleito administrar essas questões. O caminho está aberto para o avanço e o Brasil é destaque no cenário internacional.

Mesmo que os principais projetos estejam localizados nas cidades-sede da Copa, não importa.

O benefício em investimentos é ação coletiva que movimenta todos os setores da produção nacional.

Tudo isso não vai apenas suprir as necessidades básicas na realização destes eventos com viés até bem patriótico,mas tornar sustentável o crescimento.

Vale ressaltar os fatores presentes que agitam tanto a indústria quanto o varejo. No ano passado, o varejo vivenciou um forte movimento de fusões e aquisições no mercado local, para preocupação da indústria e contemplação dos consumidores, que vêem na concorrência acirrada a possibilidade de melhores condições de compra e parcelamento sem juros.

Dados do Banco Central apontam que o volume de crédito sobre o PIB fechou 2009 em45%, ante 39,7% no final de 2008. Os juros de veículos fecharam dezembro de 2009 em 25,4% ao ano, queda de 11,1% ante 2008. Já os juros para pessoa física encerraram 2009 no menor patamar da história, em 42,7%.

A relação crédito/PIB poderá ultrapassar 50% em 2010 e até 60% em 2012, patamar ideal em relação aos padrões internacionais. É um crescimento econômico com distribuição e, acima disso, redução das desigualdades sociais. Os êxitos que o Brasil colecionou nesses últimos anos são a maior demonstração de que estabilidade macroeconômica, crescimento e combate à pobreza são mais do que compatíveis. O que importa é olhar para frente, avançar com qualidade, sendo o crédito um dos grandes responsáveis por esse impulso nas famílias brasileiras.



Fonte: CNDL

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