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quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Brasil não está imune à "crise mundial profunda", diz Dilma
A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira durante visita a Sófia, na Bulgária, que o mundo está enfrentando uma nova "crise econômica bastante profunda" e que o Brasil não está imune a esse cenário.
Nos últimos meses, autoridades financeiras como o FMI e o Banco Mundial têm alertado para a possibilidade de uma nova recessão e para "novos perigos" para a economia global.
"Nós não estamos imunes ao aprofundamento da crise, mas trabalhamos com esforço e discernimento para manter esses fundamentos macroeconômicos e ao mesmo tempo não comprometer as políticas de crescimento e de inclusão social que são a principal defesa e razão do nosso sucesso", disse a presidente.
'Terapia prescrita'
Em discurso a uma plateia de empresários brasileiros e búlgaros em Sófia, Dilma se manifestou sobre dois dos principais assuntos que estão sendo debatidos pelas autoridades financeiras da Europa no momento: a política fiscal e a possibilidade de fragmentação do bloco.
Sem citar nenhuma nação, Dilma criticou os países que estão adotando políticas fiscais rígidas, apenas cortando gastos públicos e elevando impostos. A presidente defende que para acelerar a recuperação do bloco, alguns governos precisam estimular a economia gastando mais, mas com cuidado para não elevar ainda mais o deficit público.
Segundo ela, alguns "países desenvolvidos que não encontraram o equilíbrio entre ajustes fiscais apropriados e estímulos necessários para retomar o crescimento e encontram-se em uma encruzilhada".
"Muitas vezes o que gerou a crise é reafirmado e prescrito como terapia", disse Dilma.
Dilma defendeu que o Brasil achou o equilíbrio adequado, ao atingir "um processo fiscal de consolidação, buscando sempre diminuir a nossa relação de endividamento sobre o PIB."
Ela também disse que o Brasil, ao contrário de outros países desenvolvidos, regulou o sistema bancário com maior rigidez, aumentando a estabilidade.
"Apostamos em marcos regulatórios para o sistema financeiro e bancário brasileiro bastante robustos, com grandes exigências de capitais para os nossos bancos."
Sobre a possibilidade de fragmentação do bloco, ela fez coro aos apelos da chanceler alemã Angela Merkel, que tem defendido a importância de medidas duras para salvar a União Europeia.
"(Ressalto) a importância de manter a durabilidade dessa conquista, que foi a União Europeia, da qual todos nós, mesmo que não sejamos da zona do euro, precisamos."
Fonte: BBC Brasil
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