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segunda-feira, 31 de outubro de 2011
E-commerce: sites adotam modelo de compras B2B para atender MPMEs
Os sites de compras coletivas, que caíram nas graças dos consumidores brasileiros no início de 2010, aos poucos começam a mostrar suas vantagens também aos empreendedores do País. A modalidade de negócios B2B (business to business) ainda é novidade entre os empresários, mas promete supreender aqueles que desejam ampliar suas parcerias ou mesmo obter descontos.
De acordo com a analista de atendimento individual do Sebrae, Denise Marques, as vantagens para os empresários de pequeno porte são inúmeras, mas se destacam quando o assunto é a aquisição de mercadorias e serviços de qualidade. “Eles podem divulgar e adquirir produtos e serviços confiáveis sem que, para isso, precisem se deslocar da empresa”, diz.
Outra facilidade está na comparação de preços. Afinal, pela internet, a busca e comparação de fornecedores de diferentes regiões do País podem indicar uma estrutura de preços, custos e qualidade dos produtos e serviços diferenciados ao empreendedor. E isso pode realmente significar a diferença entre um bom e um mau negócio.
“Tal iniciativa costuma ser interessante, por incentivar a inclusão digital das micro, pequenas e médias empresas. O empresário brasileiro precisa estar on-line e ser competitivo diante do atual mundo globalizado”, diz o consultor dos comitês de Compras Coletivas e diretor da Câmara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico), Gerson Rolim.
Onde comprar?
Atualmente, alguns sites nacionais já visam ao atendimento do público empreendedor. Entre eles, estão o Bolsa de Negócios, do Sebrae, o Clube Indústria de Benefícios, da CNI (Confederação Nacional da Indústria), e o Negócios Urbanos.
A escolha pelo portal, no entanto, dependerá do perfil e do interesse de cada empreendedor. No Negócios Urbanos, lançado no início deste ano, os interessados poderão encontrar produtos de papelaria, gráfica, banners, catálogos, brindes, materiais de escritórios e até móveis – que poderão ser adquiridos na forma on-line.
“Pesquisamos os fornecedores dos produtos oferecidos no site para evitar qualquer transtorno ao cliente”, diz a sócia gerente do Negócios Urbanos, Luana Campos Junqueira Grandino.
Já no Bolsa de Negócios, do Sebrae, as transações comerciais são feitas de modo diferente. Ou seja, de modo off-line. “O site faz a intermediação entre os envolvidos, mas o restante da negociação é feito fora do portal”, esclarece Denise.
B2B x B2C
Dessa forma, quem tiver interesse em atender às empresas, precisa estar atento. Diferentemente dos consumidores, os empreendedores costumam ser mais criteriosos em suas compras - fato que exige um outro modelo de vendas e, portanto, uma outra estratégia em um portal.
“O modelo B2C (business to consumer) de compra coletiva trabalha o impulso. Já no B2B, não. A compra tem que coincidir com o interesse da empresa no momento”, informa o professor do curso de pós-graduação em marketing digital da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Pedro Waengertner.
Para ele, um site que deseja atender empreendedores precisa oferecer uma boa variedade de ofertas ou trabalhar com um segmento específico de vendas. “Um exemplo seria um portal que trabalhasse com a venda exclusiva de brindes coletivos”, explica.
Adequação necessária
Quem precisou se adequar e ainda trabalha em melhorias é o Negócios Urbanos. De acordo com Luana, alguns ajustes tiveram de ser feitos para atender aos empreendedores.
“Como esse público compra por necessidade, os volumes de vendas precisavam ser mais restritos. Por isso, fizemos algumas adaptações nesse sentido. Aproveitamos e incluímos também a opção do boleto bancário, para facilitar o pagamento das empresas que não possuíam cartão corporativo”, contou.
Fonte: InfoMoney
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