Para os amantes da tecnologia - e principalmente, da "maçã" -, a tarde desta terça-feira (4) vem acompanhada de uma única palavra: iPhone 5. Isso porque especula-se que a Apple fará o lançamento mundial da nova geração do seu smartphone às 14h (no horário de Brasília). Mas, de que forma atualizar a tecnologia que possui sem ferir o bolso?
De acordo com o educador financeiro Mauro Calil, o primeiro passo é comparar a quantidade de benefícios que o novo gadget oferece com o custo que o consumidor precisará desembolsar para adquiri-lo. "Via de regra, os novos aparelhos trazem mais benefícios com um preço bem maior", salienta. "Nesse caso, é preciso se questionar se realmente precisa das novas tecnologias, porque normalmente não usamos tudo o que o gadget oferece".
Ele lembra que toda tecnologia diminui de preço ao longo do tempo. "Veja o iPad, por exemplo, depois do lançamento da segunda geração, você encontra o iPad 1 a 'preço de banana' na internet".
Por isso, ele orienta que os consumidores se controlem e esperem, pelo menos, seis meses para os custos reduzirem. "O ideal mesmo é aguardar um ano para adquirir a novidade, pois com esse tempo surgem concorrentes que ajudam a reduzir ainda mais o preço", indica.
Veja como planejar a compra!
Porém, existem consumidores que são impulsivos com suas compras. "Há pessoas que são impulsivas com a comida, bebida, sapatos, viagens, roupas e, também, com as novidades eletrônicas", lista o educador financeiro. "Elas justificam para elas mesmas os gastos que terão, e é preciso mais uma mudança comportamental do que uma racionalidade financeira".
Para os amantes das novidades tecnológicas, impulsivos ou não, Mauro Calil indica dois caminhos para atualizar o gadget sem acabar com o orçamento:
• O primeiro deles é dividir o preço do aparelho pelas parcelas que cabem no bolso e poupar esse valor antes da compra. "Isso fará com que a pessoa tenha tempo de receber os juros na aplicação financeira e também aguardar para que o preço caia no mercado", explica.
• Outra opção é fazer um consórcio para eletroeletrônicos antecipadamente: se houver uma novidade no mercado, a pessoa torce para ser sorteada ou dá para fazer um lance para retirar o dinheiro e fazer a compra. "Se o consumidor não retira o dinheiro, via de regra, ele é ajustado de acordo com o CDI", completa.
Para quem quer adquirir o novo smartphone da Apple e não tem dinheiro suficiente na conta, ainda há o caminho do financiamento, porém, ele não vale a pena do ponto de vista financeiro. "É uma bobagem", salienta Calil. "Mesmo porque, eu duvido que o lançamento de hoje traga alguma novidade que seja essencial para a vida dos consumidores, como o emprego depender das novidades que virão com o iPhone 5". Para concordar com o educador financeiro, ou não, só aguardando o tão esperado lançamento.
Fonte: InfoMoney
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