Os consumidores de renda mais baixa, com poder aquisitivo de até R$ 2.100, são os únicos que afirmaram que pretendem aumentar suas despesas com os presentes deste Natal – uma evolução de 13,4% nas respostas afirmativas em relação ao ano passado. As informações são do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), baseada em entrevistas com 2 mil pessoas na pesquisa de Sondagem de Expectativa do Consumidor em sete capitais brasileiras.
Considerando todas as rendas, a parcela dos que pretendem gastar mais aumentou de 15,7% para 17,2% neste Natal; a dos que projetam menos gastos subiu de 34,2% para 35,9%.
No Brasil, em termos gerais, o preço médio previsto para os presentes aumentou 2,1% –abaixo da inflação de 5,6% neste período. Entretanto, para as classes de menor poder aquisitivo, com rendimentos de até R$ 2.100, o valor médio gasto com presentes cresceu 7,9%. Para quem ganha entre R$ 4.800 e R$ 9.600, a variação foi negativa, de 1,6%.
Preferências
Segundo apurou a FGV, a maior parte dos 2 mil entrevistados não sabe o que comprar de presente. Fora isso, a grande preferência dos consumidores é pelas roupas, com 43,6%. Os brinquedos foram a preferência de 21,1% dos entrevistados e, eletroeletrônicos, 7,5%. O item que mais teve aumento nos desejos de compras em comparação com o ano passado foi perfumes, de 2,2% em 2011 para 4,8% neste Natal.
Fonte: InfoMoney
Nenhum comentário:
Postar um comentário