Após a alta recente do dólar, que em pouco mais de um mês passou de R$ 1,95 para os atuais R$ 2,02, o Brasil não vai permitir que a taxa de câmbio volte a cair. É o que acredita o presidente do Goldman Sachs, Jim O'Neill. Nesse período, a moeda norte-americana apreciou-se 3,6% em relação à brasileira - ou seja, o real se desvalorizou frente ao dólar.
Em um seminário realizado pelo Goldman Sachs nesta quinta-feira em Tóquio, O'Neill destacou que considera a moeda brasileira mais interessante do que o dólar australiano que, segundo ele, está significativamente sobrevalorizado. Vale ressaltar que a moeda da Austrália está registrando forte valorização frente ao dólar norte-americano, em meio aos maiores investimentos no país.
Segundo O'Neill, o Banco Central vem oscilando entre a venda de swaps cambiais - para impedir que o real desvalorize muito - e oferecer swaps cambiais reversos (o que equivale a uma compra de dólares no mercado futuro) para proteger os exportadores, controlando os ganhos.
Dessa forma, o BC segue com o regime de taxa de câmbio de modo a manter o real em uma paridade por volta dos 2,00 frente ao dólar.
Fonte: InfoMoney
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