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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Renda dos brasileiros sem escolaridade sobe 46,7% de 2001 a 2009



De acordo com pesquisa realizada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), a renda dos brasileiros que possuem pelo menos nível superior incompleto caiu 17,5%, entre 2001 e 2009. No mesmo período, a renda dos que não possuem escolaridade subiu 46,7%.


Denominado de “Desigualdade de renda na década”, o estudo detectou que houve um ganho acumulado de 40,63% mais favorável à base da pirâmide social. Para se ter uma ideia, a renda das pessoas mais pobres do Brasil cresceu 49,52%, contra 8,88% dos mais ricos e 15,08% da média geral da população em idade ativa.

Por que a desigualdade recuou?

Segundo o levantamento, há dois fatores primordiais para a diminuição da desigualdade de renda, sendo um deles as variáveis educacionais. “Se fosse somente o efeito da educação e o resto estável, a renda base cresceria 55,59%, contra 8,12% do topo”, destaca o relatório.

Já o outro é o efeito de renda não trabalho, que influenciou 11,85% na base e -2,32% no topo. Ou seja, explica o relatório da pesquisa, o efeito dos programas sociais indica que a renda dos mais pobres cresceria 14,18% a mais que a dos mais ricos.

Porém, esses não são os únicos fatores a influenciar na movimentação da renda dos brasileiros, por isso, ela não está ainda menor. De forma resumida, os efeitos que agiram de forma contrária fora o prêmio da educação e o trabalho (incluindo aí redução de jornada de trabalho, das taxas de ocupação e de participação do mercado de trabalho).

Gênero e raça

A pesquisa ainda avaliou a distribuição da renda de acordo com o gênero e revelou que a renda das mulheres sobe 38%.

Já em relação à raça, a renda daqueles que se identificam como negros e pardos sobe 43,1% e 48,5%, respectivamente, contra apenas 20,1% dos brancos.

“De maneira geral, a renda de grupos tradicionalmente excluídos, como negros, analfabetos, mulheres, nordestinos, moradores de periferias, campos e construções cresceu mais no século XXI”, avalia o relatório da pesquisa.

Dados regionais

Outros dados do estudo da FGV apontam que a renda na região Nordeste sobe 41,8%, contra 15,8% do Sudeste. As duas regiões ainda apresentam contrastes mais evidentes, já que o estado mais pobre do País em 2001, o Maranhão, teve sua renda elevada em 46,8%, enquanto que São Paulo, o mais rico, aumentou sua renda em apenas 7,2%.

Similarmente, a renda cresceu mais nas áreas pobres rurais (49,1%), contra 16% das metrópoles e 26,8% das demais cidades.

Fonte: InfoMoney

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