Estudo elaborado pela GfK aponta que 59% dos entrevistados separam seus lixos com o objetivo de reciclar.
Entre as regiões do País, a que obteve maior porcentagem de pessoas que reciclam parte de seu lixo foi a região Sul, com 79%. Em seguida, vêm as regiões Sudeste (58%), Norte e Centro-Oeste (54%) e Nordeste (51%).
A pesquisa foi realizada com 1 mil pessoas, com idade acima dos 18 anos, nas nove principais regiões metropolitanas do Brasil: Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém.
Classe, sexo e idade
Entre as classes, as camadas A e B se destacam, com 63% dos integrantes que declaram reciclar o lixo, contra 54% dos que pertencem às camadas C e D. Na comparação entre os sexos, a diferença não foi muito intensa, com o público feminino em leve maioria, já que 61% delas responderam que separam o lixo. Entre os homens, apenas 57% fazem isso.
Avaliando a população por faixa etária, a pesquisa mostrou que, acima dos 35 anos, as taxas variam entre 64% e 66%. Já a população mais jovem apresenta taxas menores de reciclagem, sendo que, entre 25 a 34 anos, ela é de 55% e, de 18 a 24 anos, de 46%.
Conhecimento dos materiais
O estudo da GfK também tentou entender o grau de conhecimento da população frente aos diversos tipos de materiais que podem ser reciclados. Observou-se então que 90% dos entrevistados conhecem pelo menos um pouco obre o assunto. Destes, 41% dizem conhecer bem a questão.
O índice é um pouco mais alto nas faixas etárias intermediárias, dos 25 aos 54 anos e, novamente, destacam-se os habitantes da região Sul (95%) e os integrantes das classes A e B (93%).
Destino da coleta seletiva
Por fim, vale ressaltar os principais destinos escolhidos pelos entrevistados para a coleta seletiva. O caminhão da coleta ficou em primeiro lugar como opção de despejo do material reciclado, com 45% sinalizando esta opção. Em seguida, ficou a entrega para algum catador ou cooperativa, com 28% das respostas.
Fonte: UOL Notícias
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