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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Para Fecomercio, Brasil Maior deve ser estendido para outros setores da economia



A nova política industrial, denominada de Plano Brasil Maior, anunciado pelo governo nesta terça-feira (2), deveria ser ampliado a outros setores. É o que afirmou o presidente da Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio), Abram Szajman.


Segundo ele, o plano “é tão bem-vindo que deveria ser permanente e extensivo a todas as atividades econômicas. Afinal, simplificar, desonerar, proteger o mercado interno e dar capacidade competitiva e aumento de produtividade deve ser foco permanente e amplo do governo”.

A entidade espera que a indústria, setor beneficiado pela medida, estenda as vantagens ao comércio e, em última instância, ao consumo.

Barateamento de capital

Além disso, a Federação entende ainda que as ações de barateamento de custos de capital para as micro, pequenas e médias empresas a serem liberadas pelo BNDEs (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) cheguem também aos prestadores de serviços com capacidade exportadora.

Para a Fecomercio, esse segmento, assim como pela indústria de pequeno porte, deve contar com condições favoráveis e estimulantes para oferecer sua força produtiva a outros mercados. Neste campo específico, a Fecomercio espera que os agentes repassadores dos recursos financeiros desburocratizem esses processos e desonerem os custos destas operações.

“Outra medida relevante se relaciona ao projeto-piloto, a ser desenvolvido até 2012, de desoneração de folha de pagamento aos setores de confecções, calçados e artefatos, móveis e software. Há grande expectativa, por parte da Fecomercio, que a desoneração sobre folha de pagamento se estenda também ao mercado varejista e de prestação de serviços, como um dos elos mais importantes da cadeia no que tange a geração de emprego”, disse Szjaman.

Correção de erros

Por fim, a entidade acredita que considerando-se as circunstâncias e objetivos propostos pelo Plano Brasil Maior, trata-se de uma maneira de corrigir pontualmente os efeitos, “pela incapacidade de se atacar diretamente as raízes do problema”.

De acordo com a entidade, o desequilíbrio cambial, que persiste há anos, provoca distorções intensas sobre a pauta de exportações, coloca sob risco todas as contas externas por concentrar apenas às commodities a responsabilidade de gerar saldo comercial, e mina a capacidade competitiva da indústria de manufaturados.

Fonte: InfoMoney

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