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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Pensando em fazer uma faculdade nos Estados Unidos? Veja as exigências



Final de ano é o momento em que os vestibulandos dividem seu tempo basicamente entre as festividades de Natal e os estudos para finalmente ingressar em uma faculdade. Alguns, no entanto, têm como objetivo entrar em uma das concorridas universidades norte-americanas. O processo seletivo nos Estados Unidos, porém, tem algumas diferenças e especificidades.


SAT: o vestibular dos EUA

Esse teste é divido em dois exames específicos, o SAT Reasoning Test e o SAT Subject Test. O primeiro testa o raciocínio verbal e não verbal do candidato, por meio de uma prova de matemática e de inglês, contando com uma redação. O objetivo da redação é analisar a capacidade de argumentação do candidato.

A segunda prova, SAT Subject Test, é composta por questões sobre todas as matérias, como química, física, matemática, biologia e literatura norte-americana. As provas também devem ser feitas em um tempo estipulado, e, após responder um determinado bloco, não é possível retornar a ele.

Na prática, no caso da redação, o candidato tem cerca de 20 minutos para escrever. Ao término do prazo, ele deve entregar e seguir para a próxima parte. Nessa fase, ele tem 23 questões para serem respondidas em 25 minutos e, ao término do prazo, novamente entrega e passa para a fase seguinte.

O SAT pode ser feito seis vezes por ano. O ciclo começa em outubro, mês em que o primeiro teste é aplicado. Depois pode ser prestado novamente em novembro, dezembro, janeiro, maio e junho. O ciclo é assim, pois acompanha o período letivo dos norte-americanos, que, ao contrário do Brasil, começa em agosto.

Amorim explica que o SAT é uma prova internacional, realizada para nivelar candidatos do mundo todo. Isso quer dizer que, se um candidato da África do Sul, da China ou do Brasil quiser entrar em uma faculdade norte-americana, ele precisará ter pontos suficientes no SAT para ser aprovado. Funciona como a “nota de corte”, que conhecemos muito bem no Brasil.

Assim, se um candidato quer entrar em uma faculdade como Princeton, Yale ou MIT, umas das mais concorridas dos Estados Unidos, por mais que ele tenha tido um bom desempenho nos anos de escola, ele saberá qual a ‘nota de corte’ dos alunos que entram nessas faculdades. Isso, na realidade, vale para qualquer instituição norte-americana.

De acordo com Amorim, todos os anos, Stanford recebe em média 32 mil applications, ou seja, pedidos de admissão. Desse total, serão selecionados apenas 7%. Em faculdades altamente concorridas, a pontuação do SAT de quem entra será bem próxima à pontuação máxima. Lembrando que o SAT é feito em inglês, para candidato de qualquer nacionalidade.

Outras exigências

Para ingressar em uma faculdade norte-americana, o candidato ainda precisa apresentar o histórico de estudos acadêmicos dos três anos do Ensino Médio. Será dado um peso maior para as notas das matérias que têm mais relação com o curso a que ele está concorrendo. Ou seja, se ele pretende cursar engenharia, seu desempenho em matemática e física será mais importante do que em história e geografia.

Diferentemente do Brasil, as instituições também exigem referências. Os candidatos devem apresentar cartas de referência escritas por seus professores ou mesmo pelo coordenador ou diretor da instituição em que estudou no Ensino Médio.

Outro elemento que conta no processo de seleção é o perfil do candidato. Isso quer dizer que serão levadas em consideração as atividades extracurriculares, ou seja, se o aluno fez algum trabalho voluntário, se participou de algum projeto escolar e se ele tem características de liderança, por exemplo.

O perfil é construído por meio da análise das atividades extracurriculares que o candidato afirma ter realizado e também por meio de entrevistas prévias. A própria faculdade pode fazer uma reunião com o candidato ou pedir para que um ex-aluno converse com ele, redigindo um relatório sobre suas impressões.

Fonte: InfoMoney


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