Apesar de negar oficialmente, já está praticamente certo que o governo Dilma vai manter por mais dois meses a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), inicialmente prevista para ser encerrada no próximo dia 31, segundo revelou o jornal Folha de S.Paulo hoje.
Muitas concessionárias têm usado o argumento do fim do IPI para persuadir o consumidor a comprar um carro rápido. Em casos de modelos recém-lançados, o comprador, com medo de perder o IPI reduzido, acaba até pagando ágio sobre o valor de tabela para não perder as promoções.
É por isso que o consumidor deve estar atento. Com a provável renovação do incentivo às montadoras, não há motivo para ter pressa.
De olho nos feirões
No próximo fim de semana, o último antes do possível fim da redução do IPI, Fiat, Ford, GM, Volkswagen e Renault farão feirões de fábrica com condições especiais para a compra.
Entre os benefícios, o consumidor poderá conseguir descontos, taxa de juros zero e até o pagamento do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores).
Apesar de vantajoso, o consumidor deve estar atento para não errar na hora de fazer a compra e acabar fazendo um negócio ruim.
Briga pelo IPI
O consumidor que não está com a compra do carros nos planos e pretende fazê-lo só para garantir o desconto não deve se desesperar.
A compra de um carro exige muito planejamento, afinal, será uma dívida que poderá comprometer o orçamento por anos.
Em 2008, durante a crise norte-americana, o o governo adiou o retorno do imposto por várias vezes e depois fez um retorno progressivo. Para não deixar que as vendas caíssem de forma brusca o governo aumentou o IPI em 2% num mês, mais 2% no outro, até voltar ao patamar tradicional, que hoje é de 7% para carros até 1.0 e 13% para carros até 2.0.
Fonte: InfoMoney
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