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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Crescimento do consumo das famílias evita resultado negativo do PIB




Mais uma vez, o consumo das famílias evitou que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro registrasse uma queda no segundo trimestre deste ano, com alta de 0,6% na comparação com o primeiro trimestre.

O resultado, porém, sofreu uma desaceleração frente aos três primeiros meses do ano, quando o indicador havia crescido 0,9%.

Principal componente do cálculo do PIB sob a ótica da demanda (segmentos e tipos de consumo que absorvem os itens produzidos por serviços, indústria e agropecuária), o consumo das famílias completou 35 trimestres consecutivos (desde o último de 2003) de crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior. Nessa base de comparação, houve expansão de 2,4% no segundo trimestre, segundo o IBGE.

Apesar da freada, a inflação em níveis controlados, o crédito ao consumo ainda farto em alguns segmentos e o estímulo de redução do IPI para artigos como eletrodomésticos da linha branca animaram as famílias às compras. Por sua vez, o freio que fez os gastos das famílias perderem ritmo do primeiro para o segundo trimestres veio da inadimplência e do endividamento maiores.

Se o ano se encerrasse em junho (indicador de quatro trimestres acumulados até o segundo trimestre), o consumo das famílias teria crescido 2,5%, mais do que o dobro da taxa do PIB nesse período (1,2%).

O consumo das famílias tem peso de 60% do PIB e mais do que compensou o fraco desempenho dos investimentos.

Fonte: Folha.com


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