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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Pequenas e médias empresas podem ganhar incentivo fiscal para entrarem na bolsa




Como estratégia de atrair PMEs (Pequenas e Médias Empresas) a abrir capital na bolsa, o governo estuda medidas de incentivo fiscal para tornar a operação menos custosa. Uma dessas estratégias seria o abatimento dos gastos desse processo no imposto de renda, com o abatimento sendo feito em quatro ou cinco parcelas, segundo reportagem da Folha de S. Paulo desta segunda-feira (4).

O alto custo para realizar o IPO (Initial Public Ofering) é um dos principais empecilhos para pequenas e médias empresas pulverizarem seu capital junto a outros investidores na BM&FBovespa - o custo médio gira em torno de R$ 600 mil a R$ 1 milhão. Além disso, há algumas regras de governança corporativa que acabam desagradando essas empresas, tornando para elas mais vantajoso manter o capital fechado.

Segundo a matéria, as negociações avançam bem nos ministérios do Desenvolvimento e da Fazenda e até o final do ano a medida já estará em vigor, explica o diretor presidente do Movimento Brasil Competitivo, Erik Camarano. A Folha ainda cita dados da BM&FBovespa anunciando que em 2004 apenas duas empresas abriram capital para captar menos de R$ 100 milhões.

A popularização da BM&FBovespa para atrair PMEs tem sido uma preocupação de algumas empresas voltadas ao mercado. Em entrevista exclusiva ao Portal Infomoney, Rodolfo Zabisky, CEO da @titude - maior empresa independente de serviços de relações com investidores do mundo - e coordenador do movimento que pede por medidas à serem tomadas pela BM&F Bovespa, CVM e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), afirma que facilitar o ingresso dessas empresas já seria por si só um grande atrativo para o investidor - empresas de menor tamanho possuem um potencial maior de crescer do que uma empresa de grande porte.

Zabisky estima que a adoção de diversas medidas - entre elas os incentivos fiscais e a criação de um PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) para PMEs - faria com que 750 novas empresas listassem suas ações na Bovespa nos próximos cinco anos, levantando cerca de R$ 90 bilhões em investimentos privados. "É um processo de formiguinha, isso dinamizaria a economia, e, mais importante, de forma sustentável", diz o executivo.

Fonte: InfoMoney


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