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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Mercado financeiro prevê mais inflação neste ano




O Banco Central informou nesta segunda-feira (23), por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus, que a previsão dos economistas dos bancos para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2012 passou de 4,87% para 4,92% na semana passada. O relatório é fruto de levantamento com mais de 100 instituições financeiras. Para 2013, a expectativa dos analistas para o IPCA foi mantida em 5,5%.

Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para 2012 e 2013, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. O BC busca trazer a inflação para o centro da meta de 4,5% neste ano, visto que, em 2011, a inflação ficou em 6,5% – no teto do sistema de metas.

Taxa básica de juros
Para a taxa básica de juros da economia brasileira no fim deste ano, a expectativa do mercado financeiro permaneceu em 7,5% ao ano – o que pressupõe uma nova redução de 0,5 ponto percentual, por parte do Banco Central, em agosto. Atualmente, os juros estão em 8% ao ano. Para o fim de 2013, por sua vez, a previsão permaneceu estável em 8,5% ao ano.

Produto Interno Bruto
Sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano, a estimativa dos analistas dos bancos permaneceu estável em 1,90% na última semana. Para 2013, a previsão continuou em 4,10% de expansão.

Se confirmado, será o pior resultado desde 2009, quando o país sentia os efeitos da primeira etapa da crise financeira internacional. Naquela ocasião, o PIB registrou retração de 0,6%.

Na última semana, o próprio governo admitiu que o PIB deverá apresentar crescimento de 3% neste ano. Antes disso, vinha prevendo expansão de 4,5%. Para o BC, porém, o crescimento deste ano deverá ficar em 2,5%.

Fonte: G1 Mercado

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