Número de falências recua em abril, aponta a Serasa

O número de falências decretadas recuou 8,67% em abril, na comparação com março deste ano. Segundo dados divulgados pela Serasa Experian nesta terça-feira (8), as falências decretadas passaram de 70 em março, para 64 em abril.

Do total das falências do mês passado, os decretos das micro e pequenas empresas subiram de 52 para 55, contudo, o número decretado pelas médias empresas caiu, passando de 15 para 9 falências. As grandes empresas, no entanto, não tiveram nenhum decreto em abril, em março, foram registradas 3 falências.

Levando em consideração o acumulado de janeiro a abril de 2012, em relação ao mesmo período do ano passado, o número de empresas que tiveram a falência decretada passou de 208 para 2012, o que representa um aumento de 1,92%.

Destas, 171 decretos foram realizados por micro e pequenas empresas, 36 pelas médias e 5 pelas grandes companhias. No primeiro quadrimestre de 2011, o número de decretos foi de, respectivamente, 193, 7 e 8.

Requerimentos
Quanto ao processo de falências requeridas, o indicador constatou uma queda de 4,62%no indicador mensal, que passou de 173, em março de 2012, para 165 requerimentos em abril.

Nesse quesito, as MPEs foram responsáveis por 89 pedidos em abril, as médias empresas por 51 e as grandes empresas por 25 requerimentos.

Considerando a comparação acumulada de janeiro a abril deste ano, frente ao mesmo período de 2011, o número de falências requeridas cresceu 7,72%, passando de 570 em 2011, para 614 no primeiro quadrimestre de 2012.

As MPEs tiveram 342 falências requeridas, as médias 167 e as grandes companhias 105, informa a Serasa Experian. Em 2011, esse número era de, respectivamente, 385, 123 e 62.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a queda das falências decretadas e dos requerimentos em abril, na comparação com março deste ano, foi motivada pela redução de juros dos bancos nos créditos para MPEs e pelo menor número de dias úteis de abril ante março, em razão dos feriados . "Em abril as empresas começaram a aproveitar os juros mais baixos no crédito para pagar dívidas atrasadas junto a credores. Além disso, os feriados também contribuiram para o recuo dos registros de falências decretadas e recuperação judicial", informam.

Fonte: InfoMoney