A maior parte dos jovens
Para os profissionais
Quando você é o filho do dono? -
Agindo de acordo com sua função - ao assumir uma posição na empresa, o profissional deve agir de acordo com ela. Se ele é um gerente, ele é apenas o gerente. Respeitar a hierarquia vai ajudá-lo a ser aceito pelos demais membros da empresa.
Muitos especialistas recomendam, inclusive, que antes de trabalhar na empresa do pai, o jovem atue em outras companhias. Assim, ele tem contato com essa hierarquia e aprende a respeitá-la quando estiver na empresa familiar.
Nunca use argumentos familiares - nem sempre é fácil ganhar uma discussão. Nem sempre é fácil convencer profissionais a desenvolver suas atividades de uma ou de outra forma. O filho do dono, porém, jamais deve ser valer de argumentos familiares para tal finalidade, se quiser conquistar o respeito dos demais funcionários.
Seja o mais humilde possível - inevitavelmente, quando a pessoa é filha do dono da empresa, ela já será pré-julgada pelos empregados. Por isso a dica de ser o mais humilde possível é importante. Ser humilde já é um diferencial para todos os profissionais, mas aqueles que contam com esse vínculo familiar devem ficar mais atentos ainda a essa questão.
Concentre na atividade - pensando em construir uma carreira de sucesso e conquistar o respeito do pai e dos funcionários, o filho do dono deve seguir o mesmo caminho de qualquer profissional: apresentar resultados e adquirir conhecimento constante. A dica é trabalhar como se a empresa não fosse do seu pai.
Formas de tratamento - seu pai é seu pai fora da empresa. Dentro dela, é mais indicado chamá-lo pelo nome. De acordo com a especialista, quando os profissionais chamam o pai de pai ou a mãe de mãe dentro da empresa isso cria um clima muito familiar, se afastando de um ambiente profissional.
Conflito de gerações - um conflito muito comum quando pais e filhos trabalham na mesma empresa é o conflito de geração. Ou seja, o pai quer que as coisas fiquem como estão e os filhos querem mudar. “O jovem volta de um MBA querendo mudar a empresa. E o pai, por sua vez, quer que as coisas fiquem como estão”, explica Viviane.
Para evitar conflitos desse tipo, vale a pena contratar uma consultoria, por exemplo. O objetivo é trazer um profissional isento, neutro, que validará as opiniões pensando no negócio. Além disso, o filho deve ter consciência que é preciso muita conversa. Impor sua opinião dificilmente vai ajudá-lo em alguma coisa, mesmo que suas ideias sejam interessantes e com muito embasamento teórico.
Para Diego Siquelero, responsável por administrar a rede de postos de combustíveis criada por seu pai, o que o ajudou a ganhar respeito do pai e dos próprios funcionários da empresa foi seu comprometimento e dedicação com o trabalho. “As pessoas percebem que você está trabalhando e te dá crédito”, analisa.
Formado em administração de empresas, Siquelero começou com 18 anos a atuar nos postos e confessa que no começo teve alguns conflitos com o pai, “não concordava com muita coisa”. Mas, após mostrar resultados e provar que não estava ali de brincadeira, a relação ficou mais fácil.
Fonte: InfoMoney
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