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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Empresários do comércio estão menos confiantes, diz CNC




A confiança dos empresários do comércio recuou 0,4% em março, na comparação com fevereiro deste ano. É o que revela o Icec (Índice de Confiança do Empresário do Comércio), realizado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens e Serviços e Turismo) e divulgado nesta quarta-feira (4).
O indicador registrou 127,1 pontos em março, queda de 0,5 ponto, na comparação com o segundo mês de 2012 (127,6 pontos). Apesar disso, os empresários continuam otimistas, já que o indicador varia de 0 a 200 pontos, sendo que acima de 100 pontos demonstra otimismo.
Para a CNC, a queda na confiança do empresário do comércio é natural visto que a atividade econômica ainda se encontra numa fase de desaceleração do ciclo econômico atual e deve apresentar uma recuperação gradual a partir do segundo semestre do ano.
“Entretanto, a elevação das expectativas dos empresários do varejo mostra que o mercado de trabalho ainda aquecido juntamente com as condições de crédito ainda favoráveis, devem garantir um bom ano para o comércio”.
Subíndices
O Icec é compostos por três subíndices: condições atuais, expectativa e investimentos. Entre eles, o primeiro apresentou baixa de 5%, passando para 107,7 pontos em março.
A queda foi influenciado pela baixas de 6,3%, 6,2% e 2,8% na percepção dos comerciantes em relação à economia, do setor varejista e da própria empresa.
Expectativas e investimentos
Em relação ao cenário futuro, os empresários se mostraram mais otimistas. O indicador de expectativa apresentou alta de 1,5%. A alta foi influenciada pela previsão mais favorável dos indicadores relacionados à economia (+1,7%), ao setor (+1,4%) e à empresa (+1,4%).
Com o aumento, o nível de expectativa permaneceu elevado, em 161,5 pontos, o que indica que o empresário ainda está otimista em relação ao desempenho do estabelecimento (166,9 pontos), ao setor varejista (160,2 pontos) e em relação à economia brasileira (157,3 pontos).
Sobre o indicador investimentos, também houve alta de 1,5%, chegando a 112,1 pontos, em março. De acordo com a pesquisa, a alta deve-se a uma combinação de expansão na intenção de contratar (+4,9%) e na baixa nos indicadores de aumento de investimento -0,2% e 0,8% nos estoques.

Fonte: InfoMoney

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