O Brasil ficou abaixo da média em índice global de sistemas previdenciários - 11ª posição num total de 18 países, segundo mostrou a pesquisa do Índice Global de Pensões, da empresa estadunidense de consultoria de recursos humanos Mercer, em parceria com o Centro Australiano de Estudos Financeiros, abrangendo mais de 50% da população mundial.
O índice é composto por três quesitos que possuem pesos diferentes na avaliação: Adequação (40% do índice), Sustentabilidade (35%) e Integridade (25% de peso na avaliação).
Embora tenha alcançado 56,7 pontos, abaixo da média de 61, a previdência brasileira ficou acima de países como Alemanha (55,3) e Coreia do Sul (44,7). Os maiores índices foram registrados na Dinamarca (82,9), Holanda (78,9) e Austrália (75,7).
Adequação
Dentre os três pilares que compõe a pesquisa (Adequação, Sustentabilidade e Integridade), o Brasil foi destaque no item Adequação (71,5), sendo comparável a países desenvolvidos como Austrália (73,5), França (74,3) e Canadá (74,2).
O Brasil obteve destaque com nota máxima nas adequações ao benefício piso, ao nível de benefício sobre o salário médio, ao incentivo fiscal e adequação ao tratamento dos planos privados por motivo de desligamento antes da elegibilidade.
Conforme relatou a pesquisa, o Brasil também foi bem avaliado na adequação em relação à expectativa de vida ao nascer e a idade de aposentadoria oficial. O País obteve ainda boa avaliação no percentual da população com idade avançada que continua trabalhando (60% da população entre 55 e 64 anos).
Fonte: InfoMoney
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