Em agosto de 2012, a perspectiva de inadimplência do consumidor, medida mensalmente pela Serasa Experian, mostrou queda, conforme dados divulgados nesta terça-feira (16).
O Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência do Consumidor registrou, na passagem de julho para agosto deste ano, um recuo de 1,5%, atingindo o patamar de 94,8 pontos.
Para os economistas da Serasa, fatores como o barateamento do custo das dívidas, dadas as sucessivas reduções da taxa básica de juros (taxa Selic), o maior acirramento da concorrência bancária proporcionando condições mais vantajosas para o crédito ao consumidor, o patamar historicamente baixo da taxa de desemprego, a predominância de ganhos salariais acima da inflação nos acordos coletivos e o maior rigor por parte das instituições financeiras nos processos de análises e concessões de crédito, contribuirão para estabelecer uma trajetória gradual, porém consistente, de redução dos níveis de inadimplência dos consumidores.
Empresas
No caso das empresas, o indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência das Empresas também registrou queda de 1,5% na passagem de julho para agosto de 2012.
Os economistas da Serasa afirmam que a sequência de recuos mais tardios e menos intensos deste indicador, comparativamente ao dos consumidores, aponta para estabilização com posterior declínio da inadimplência das empresas ainda neste segundo semestre de 2012.
Para eles, a normalização dos níveis de inadimplência dos consumidores, as perspectivas de um cenário de crescimento um pouco mais acelerado para a economia brasileira após um primeiro semestre de baixo dinamismo, e as reduções da taxa Selic conferindo menores custos financeiros tendem a configurar um quadro de estabilização com posterior queda do nível de inadimplência das empresas, apontam os economistas da Serasa Experian.
Sobre o indicador
O indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência avalia, em um horizonte de seis meses, em que fase do ciclo estarão algumas variáveis econômicas, como concessões reais de crédito, inadimplência, crise e recuperação.
Fonte: InfoMoney
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