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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Empreendedores investem em comércio por rede social




O "social commerce" (comércio por rede social) é uma das apostas de especialistas de negócios para a internet nos próximos anos. Seu conceito, de interação total entre o comércio e as mídias sociais, apareceu no final da década passada e ainda engatinha no Brasil e no mundo, mas já gera boas oportunidades para empreendedores.

"O 'social commerce' é uma tendência, mas ainda estamos no começo de seu desenvolvimento", afirma Felipe Wasserman, professor do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). Para ele, isso é um fator positivo, pois quem está criando aplicativos, plataformas e até vendendo produtos usando as redes sociais tem a oportunidade de explorar um mercado que nasce.

Segundo levantamento da consultoria Booz & Company, em 2015, o comércio por rede social movimentará US$ 30 bilhões no mundo. Aproveitando esse cenário, algumas empresas já desenvolvem produtos para incentivar esse comércio.

A Kauplus criou uma plataforma que permite ao usuário abrir a própria loja no Facebook. Inspirado nos bons resultados de empresas similares do Vale do Silício, os três sócios da empresa lançaram a ferramenta no final de 2011. A resposta dos interessados foi grande e, atualmente, já existem 9.000 lojas virtuais ativas.

O serviço é gratuito e a empresa fatura por meio de acordos com meios de pagamentos eletrônicos por onde os usuários fazem suas transações. "75% dos donos das lojas são pessoas físicas, que vendem itens dos mais variados, como artesanato, camisetas, doces e panos de prato", afirma um dos fundadores do Kauplus, Rafael Barbolo.

Segundo ele, as vendas dos lojistas virtuais variam de R$ 400 a R$ 10 mil por mês. "Os que tem sucesso são os que produzem conteúdo constantemente e se esforçam para divulgar seus produtos", completa.

ABRINDO MERCADOS

A First Social Commerce também investiu na criação de uma plataforma de vendas em fevereiro de 2012, mas em vez do Facebook, criou uma para o Twitter, o Plustter. A empresa tem três sócios, que além de investimentos próprios, recebeu fundos de um investidor-anjo para desenvolver seu produto. Hoje, cerca de 2.000 pessoas usam Plustter gratuitamente.

A empresa também desenvolveu outra ferramenta chamada Gurulike, que vasculha as plataformas de lojas no Facebook e mostra os melhores preços dos produtos. "Por enquanto, os nossos produtos são gratuitos, mas nosso plano de negócio é fomentar um mercado que acreditamos que vai crescer muito", afirma um dos fundadores da First, Dan Nacif.

Já a Bloompa, criada há dois anos, preferiu desenvolver aplicativos que tornam os sites de e-commerce mais sociais. Um deles, chamado Bloomp Commerce, permite aos consumidores que recomendam os produtos de uma loja ganhem descontos, aumentando assim a divulgação entre as pessoas.

Desde março, eles já fizeram parcerias com duas plataformas de e-commerce que propagam seu aplicativo e tem 10 lojas virtuais como clientes, pagando pelo número de compartilhamentos gerados. "Já estamos desenvolvendo novos produtos e esperamos crescimento para a empresa", diz o cofundador da Bloompa, Thiago Nascimento.

Fonte: Folha.com


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