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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Cartão de débito é forma de pagamento que mais cresce, diz MasterCard




O mercado de cartões de débito no Brasil cresceu 25% ao ano de 2006 a 2011, segundo um estudo realizado pela MasterCard Advisors, empresa de consultoria do grupo MasterCard Worldwide.

Entre todos os meios de pagamento, foi a maior alta no período.

De acordo com a pesquisa, o consumidor usa essa modalidade, em média, cinco vezes por mês, principalmente para gastos como supermercado e postos de gasolina.

O cartão de crédito é o segundo que mais cresceu, com 22% de expansão; os cartões de loja avançaram 16%; e as outras formas de pagamento, como o dinheiro, 9%.

O mercado hoje movimenta R$ 200 bilhões e deve chegar a R$ 493 bilhões até 2016, segundo o estudo.

De acordo com Alexandre Magnani, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da MasterCard Brasil e Cone Sul, o crescimento do uso do cartão de débito está ligado à maior bancarização dos consumidores, que agora têm mais acesso a conta corrente, conta poupança e contas para pagamentos de beneficio.

Em todos os casos citados, ele pode usar o cartão de débito.

Além disso, o aumento da educação financeira e a expansão da aceitação desse meio também contribuiram. "O débito hoje é muito aceito em lugares que tem um valor de transação baixo, que há cinco ou seis anos praticamente não aceitavam esse meio", diz.

DINHEIRO VIVO

O estudo mostrou ainda que, apesar de queda significativa, o meio preferido de pagamento pelos consumidores continua sendo o dinheiro (escolhido por 60%, ante 48% na pesquisa anterior), seguido por cartão de débito, cuja preferência subiu de 26% para 34%.

Para pagamentos acima de R$ 50, o cartão de débito é o meio eletrônico preferido e abaixo desse valor, o dinheiro. O cartão de crédito é o mais usado para transações acima de R$ 100. O valor médio da compra com cartão de débito caiu de R$ 62 para R$ 54, ou seja, o uso cresceu em compras de pequenos valores.

As razões apontadas pelos consumidores para o uso do cartão de débito foram o controle dos gastos, a praticidade e a segurança.

Magnani disse ainda que não acredita que não acredita que a possível cobrança de juros no parcelamento com cartão de crédito, que está sendo discutida pela indústria, possa impulsionar o uso do cartão de débito pela diferença de perfil da utilização desses meios.

A pesquisa, que é a segunda edição de um estudo feito em 2005, foi feita em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Recife e Porto Alegre.

Fonte: Folha.com

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