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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Inadimplência do consumidor registra a maior queda mensal do ano




A inadimplência dos consumidores recuou 1,9% em setembro deste ano, na comparação com o mês anterior.

De acordo com o Indicador Serasa Experian da Inadimplência do Consumidor, divulgado nesta quarta-feira (10), este resultado revela a terceira queda mensal consecutiva do indicador.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a queda na análise mensal é resultado de um período positivo para o consumidor, em consequência de juros mais baixos no crédito; intensificação da portabilidade de dívidas; maior interesse em renegociar dívidas; lotes recordes de restituição do Imposto sobre a Renda; antecipação da 1ª parcela do 13º salário para aposentados e pensionistas e, mais recentemente, a redução dos juros no rotativo do cartão de crédito.

Também contribuiu para o recuo do indicador a quantidade menor que a usual do número de dias úteis de setembro de 2012, afetando principalmente as negativações oriundas dos protestos e dos cheques devolvidos pela segunda vez por falta de fundos.

Comparações
No acumulado do ano em relação ao mesmo período de 2011, a inadimplência cresceu 15,3%, ritmo inferior ao verificado entre 2011 com 2010. Nesse mesmo período de 2011, os juros no crédito eram mais elevados, a inadimplência crescia e o comprometimento da renda do consumidor seguia na mesma direção, ao contrário do atual momento da economia brasileira.

Na relação anual – setembro deste ano contra o mesmo mês do ano anterior –, a inadimplência do consumidor registrou crescimento de 8,2%. Em agosto/12 a alta frente a agosto/11 havia sido de 7,0%.

Decomposição
Os cheques sem fundos e as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) puxaram a queda do indicador em setembro de 2012, com variações negativas de 15,0% e 2,0% e contribuições negativas de 1,3 p.p. e 0,9 p.p., respectivamente.

Os títulos protestados também contribuíram, com queda de 28,6% e contribuição negativa de 0,4 p.p. A queda do indicador só não foi maior porque as dívidas com os bancos apresentaram alta de 1,4% e contribuíram no indicador com 0,6 p.p.

Fonte: InfoMoney


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