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quinta-feira, 8 de maio de 2014

Indicadores da FGV sinalizam enfraquecimento do mercado de trabalho



Dois indicadores divulgados hoje pela Fundação Getulio Vargas (FGV) sinalizam enfraquecimento do mercado de trabalho brasileiro. Referentes ao mês de abril, esses índices tentam antecipar a tendência do emprego e mostrar a percepção do consumidor a respeito da oferta de vagas.

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) caiu 3,2% em abril, ante março, considerando-se dados livres de influência sazonal. Foi a maior queda desde julho de 2013, quando houve recuo de 5,6%. Para a FGV, o resultado sinaliza um aprofundamento da desaceleração no ritmo de contratações nos próximos meses.

Os componentes que mais contribuíram para a queda em abril do IAEmp foram os indicadores que medem o grau de satisfação com a situação atual dos negócios, da Sondagem da Indústria, que cederam 4,4%. Também houve recuo de 4,3% no otimismo com a evolução do mercado de trabalho nos meses seguintes, da Sondagem do Consumidor. O índice é construído como uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor.

O outro indicador, o Coincidente de Desemprego (ICD), registrou alta de 2,8% em abril, sobre março, considerando-se dados livres de influência sazonal. "Embora seja a maior alta desde julho de 2013 (7,1%), o resultado foi insuficiente para reverter a tendência de queda do indicador quando medido em médias móveis trimestrais", diz a FGV em nota. Em outras palavras, a percepção dos brasileiros a respeito da oferta de emprego piorou em abril, mas ainda exibe tendência positiva.

As classes que mais contribuíram para essa piora de percepção foram as dos consumidores com renda familiar de até R$ 2.100,00 e os que possuem renda entre R$ 4.800,00 e R$ 9.600,00.

O ICD é construído a partir dos dados desagregados - em quatro classes de renda familiar - do quesito da Sondagem do Consumidor que capta a percepção do entrevistado a respeito da situação atual do mercado de trabalho.

Fonte: Valor ONLINE

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