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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Cai contribuição dos investimentos para o crescimento




A contribuição dos investimentos produtivos -como compras de máquinas e ampliação de fábricas- para a expansão da economia despencou no primeiro biênio do governo de Dilma Rousseff.

De cada R$ 100 de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) nos últimos dois anos, apenas R$ 2 corresponderam a investimentos.

Na era Lula (2003-2010), os investimentos tiveram peso bem maior: responderam, em média, por R$ 37 de cada R$ 100 da expansão geral da economia por ano.

Os cálculos são do economista-chefe da consultoria MB Associados, Sergio Vale.

CONSUMO-MOTOR

O principal motor do crescimento econômico durante a década do PT no poder foi o consumo das famílias, segundo as contas de Vale.

Sua contribuição para a expansão do PIB foi de 75% em média nos anos Lula e aumentou para 87% nos últimos dois anos. O peso do consumo do governo para o crescimento também cresceu.

O cenário de investimentos em queda e dependência cada vez maior do consumo das famílias e do governo para o crescimento econômico do país preocupa economistas.

Menos investimentos diminuem a capacidade de o país crescer de forma sustentada e aumenta o risco de pressões inflacionárias, principalmente com consumo ainda forte.

"Os governos Lula e Dilma estimularam o consumo maciçamente com a expectativa de que os investimentos apareceriam do nada", diz Vale.

Para o economista, a falta de reformas para reduzir a burocracia e melhorar o ambiente regulatório contribuiu para a piora dos investimentos (chamados de formação bruta de capital fixo) nos últimos anos.

Em documento divulgado ontem, o Banco Central afirmou que o crescimento "menos intenso do que se antecipava" está ligado à "fragilidade do investimento", que estaria sendo freado pelo "aumento de incertezas".

Analistas têm atribuído parte da paralisia nos investimentos à interferência do governo em alguns setores e, mais recentemente, ao temor de um possível racionamento de energia.

"Há uma pequena retomada da atividade em curso, mas que pode ser ameaçada ainda pela incerteza em relação à questão da energia", diz Tony Volpon, diretor da corretora japonesa Nomura.

Fonte: Folha.com


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