Chefiar
uma equipe pode até ser fácil, mas liderá-la, não. Por isso, um verdadeiro líder costuma sofrer mais exigências do que
qualquer outro profissional de uma empresa, afinal, é dele a tarefa de comandar
toda uma área para que os resultados sejam alcançados com perfeição.
E
engana-se quem imagina que a maioria dos executivos estejam preparados para
exercer essa função. Afinal, de acordo com o sócio-diretor e fundador da Muttare, consultoria de
gestão, Tatsumi Roberto Ebina, nem todos os profissionais de uma empresa possuem as
qualidades necessárias para liderar uma equipe.
“Um líder
mostra que não é capaz de exercer o cargo quando é complacente.
Nesse estado, ele admite que as pessoas não façam aquilo que deveriam e permite
que as mesmas não cumpram o que deveriam cumprir. Com isso, o retrabalho, o
desperdício, o baixo desempenho acabam sendo tolerados, quando na verdade tais
problemas deveriam ser excluídos das organizações”, diz Ebina.
Gestores
e gestores
Outra afirmação do consultor é que existam gestores e ‘gestores’ em uma companhia - problemas que costuma ser agravado, principalmente na presença de um gestor paternalista, que se conforma com a má performance do grupo para proteger algum membro da equipe.
Outra afirmação do consultor é que existam gestores e ‘gestores’ em uma companhia - problemas que costuma ser agravado, principalmente na presença de um gestor paternalista, que se conforma com a má performance do grupo para proteger algum membro da equipe.
“Os líderes que se satisfazem com uma baixa
performance e ainda protegem quem está performando mal costumam ser mais
paternalistas, mas nem por isso são bem vistos em uma organização”, revela.
Segundo
ele, existem dois tipos de gestores em uma empresa: os mais duros,
considerados verdadeiros carrascos, e os mais softs e protetores, que
fazem concessões além do que deveriam fazer.
“Os dois
tipos de liderança não são adequados, pois são prejudiciais. O ideal é que o
líder conquiste o respeito da equipe de trabalho de forma legítima, sem ser
autoritário ou precisar proteger sua equipe constantemente”, diz Ebina.
A arte da
guerra
Um bom livro para quem deseja conhecer melhor o universo da gestão, bem como os defeitos de um líder, é “A Arte da Guerra”, do Sun Tzu. Segundo o próprio Ebina, esse é o “livro de cabeceira” de muitos executivos do mundo todo.
Um bom livro para quem deseja conhecer melhor o universo da gestão, bem como os defeitos de um líder, é “A Arte da Guerra”, do Sun Tzu. Segundo o próprio Ebina, esse é o “livro de cabeceira” de muitos executivos do mundo todo.
“O livro
foi citado, inclusive, no filme Wall Street e traz referências de como o um
líder deve agir, sendo importante para o conhecimento profundo de si mesmo.
Para Sun Tzu, por exemplo, um líder que não é humilde e acredita que só ele é
capaz está fadado a perder nos negócios”, diz.
Fonte: InfoMoney
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