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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Administre as dores e os sustos do crescimento de sua empresa



Todo empreendimento nasce de novo todos os dias. E, a cada dia, seu principal gestor é obrigado a administrar as alegrias dos pequenos avanços e saber como cuidar das dilacerantes, apesar de passageiras, cãibras do crescimento.
Temos, infelizmente, o hábito de ver as organizações de trás para a frente. Talvez por culpa de nossos egos enormes, abafamos o grito dos pequenos pânicos, quando lutamos bravamente para superar as dificuldades que se apresentam diariamente, e divulgamos força e energia para nossos concorrentes, amigos e parentes através da imagem de um bom administrador.
A história resultante, depois de alguns anos de sobrevivência, ressalta assim apenas os pontos positivos. E, se não falimos, é porque realmente soubemos conduzir nossa empresa a um destino brilhante. Conforme constam dos registros que nós ajudamos a tornar públicos.
Mas todos nós sabemos, poucos meses depois de assumir nosso empreendimento, que não é bem assim. Cada contrato novo, cada negociação em torno de uma mercadoria, cada profissional que conseguimos agregar à nossa equipe exige negociações cautelosas e nos obriga, na maioria das situações, a engolir imensos sapos.
São situações que arranham e ferem nosso orgulho próprio e, mesmo assim, em dores que nos aproximam do pranto, mantemos o sorriso estampado no rosto e avançamos mais um dia, em busca da alegria que acreditamos aquele acordo vai gerar.
Afinal de contas, a empresa, apesar de pequena, precisa ser mantida aberta, pois daqui a alguns dias chegarão mais impostos, mais salários, mais compromissos.
E precisamos estar a postos, em movimento, para emitir as notas, apresentar relatórios para os sócios, dar continuidade aos compromissos assumidos, para não perder os clientes que nos custaram tanto esforço.
A cenourinha que nos estimula, apesar das pequenas alegrias e das cãibras que nos acometem durante o crescimento, é a esperança de atingirmos um estágio no qual a organização ampliará de tal ordem sua complexidade, que sejamos apenas uma das partes responsáveis pelo seu dia a dia.
Mesmo que ostentemos, ainda, o cargo de principal executivo, aprenderemos, rapidamente, que uma empresa de grande porte precisa do envolvimento de muitos cérebros e muitos músculos para navegar em qualquer mercado que atue.
E as dores e as alegrias do renascimento diário serão, então, compartilhadas pela gerência, instalada em salas confortáveis, com bônus e status que a estimulem a navegar entre os agora grandes sustos e as grandes alegrias diárias. 
Fonte: UOL Notícias

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