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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Empresa que usa preguiça humana tem mais chance de vencer, diz americano



Muitos já devem ter ouvido que a necessidade é a mãe das invenções. No entanto, Joshua Slayton, cofundador da Angel List, uma espécie de rede social para start-ups (empresas iniciantes) encontrarem investidores, tem uma versão diferente do ditado. Ele diz: "a preguiça é a mãe das invenções".
O empreendedor norte-americano esteve em São Paulo, para participar do Case 2014 (Conferência Anual de Start-ups e Empreendedorismo), que terminou ontem (4).
Segundo Slayton, todas as invenções já criadas têm o objetivo de tornar a vida das pessoas mais fácil, cômoda ou agradável. E é justamente isso o que as empresas iniciantes devem buscar. "Fazemos coisas para tornar a vida mais fácil, não para nos mantermos mais ocupados", afirma.
A Angel List tem a proposta de facilitar a vida de empreendedores que precisam de investimento e também dos investidores que têm dinheiro, mas não sabem em quais empresas aplicar. A plataforma ainda serve para as start-ups postarem vagas de emprego.
O próprio sistema criado pela empresa faz o cruzamento das informações concedidas pelos usuários e sugere conexões com objetivos em comum, semelhante ao que é feito pelo LinkedIn. Empreendedores e investidores também podem seguir uns aos outros e trocar mensagens.
"Foi necessário muito trabalho para desenvolvermos a ferramenta, mas agora não preciso de ninguém fazendo esse cruzamento de dados. Não adianta a empresa facilitar a vida do cliente se ela vai dificultar a do empresário", declara.
De acordo com Slayton, apenas no mês de outubro foram movimentados mais de US$ 9 milhões (R$ 22,5 milhões) em investimentos pela plataforma. A empresa sediada em San Francisco, nos Estados Unidos, reúne 35 mil investidores e 380 mil empresas de todo o planeta, sendo 127 mil ativas.

Não tenha medo de falhar

Para Slayton, falhar também faz parte do caminho de uma start-up. Muitos empreendedores já faliram diversas vezes antes de criarem uma empresa de sucesso. No entanto, segundo ele, o mais importante é reconhecer a derrota e aprender com o erro.
Na própria Angel List, o empreendedor cita uma tentativa de incluir a contratação de advogados para as start-ups na plataforma. Porém, o tiro saiu pela culatra e o projeto foi um grande desperdício de dinheiro. "O mercado não queria o serviço e os advogados também não o queriam", diz.
Como lição, a Angel List aprendeu que deveria focar seus esforços apenas nas empresas iniciantes e nos investidores. "Águas tranquilas não fazem marinheiros habilidosos. São situações como essas que fazem um negócio se desenvolver", declara Slayton.
Fonte: UOL Notícias

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