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quarta-feira, 30 de abril de 2014

A desconfiança que mata negócios



Parece que nascemos com o DNA da desconfiança no organismo. E quando precisamos nos vincular com parceiros e aliados, qualquer desencontro, seja de informação ou de humores, dispara nosso "desconfiometro".
O que é saudável se a suspeita inicial for seguida por uma pesquisa realizada com naturalidade e imparcialidade, na tentativa de perceber o que nos levou àquela insegurança inicial.
E assim que concluirmos nosso "tribunal reservado" e tivermos absolvido nosso principal suspeito ou suspeita, deveríamos retomar e acelerar os entendimentos pois agora estaríamos lidando com alguém já testado e confiável.
Infelizmente, nem sempre é assim que os pequeninos problemas entre parceiros se resolvem. Geralmente, o vírus da desconfiança se instala "para sempre" e contamina tanto os acordos presentes como o potencial dos negócios futuros.
As principais vítimas dessa desconfiança injustificada, porque se instala sem perdão, são exatamente os que mais desconfiam. E com o tempo, seus negócios não prosperam. E onde colocam a mão, o prejuízo, o desacordo, a falência ocorrem.
Como contornar essa desconfiança que atrapalha tanto a consolidação de um empreendimento?
Talvez a principal tarefa é nos avaliarmos e nos reconhecermos como pessoas exageradamente desconfiadas. E se assim nos percebermos, talvez fosse recomendado buscar ajuda de profissionais.
Conversar com nosso analista, pastor, padre ou guia espiritual. Tentar colocar as pessoas em nossa volta na perspectiva de gente séria, honesta e disposta a nos ajudar no empreendimento.
E, especialmente, antes de condenarmos alguém, baseado em nossas desconfianças, nos empenharmos em entender as razões das pessoas.
Marcar uma conversa informal, conhecer mais o que motiva o profissional, tentar entender seus códigos e como encaminha e organiza suas atividades.
E, principalmente, nos mantermos sempre abertos a reconsiderar nossas impressões injustificadas e injustas e usar as informações que apuramos para solidificar nossas alianças.
O ideal é buscarmos sempre o equilíbrio dinâmico. Sem confiança cega mas também sem desconfiar de tudo.
Porque existem sim pessoas que dependem do que sabemos para complementar suas vidas e suas chances de sucesso. Existem sim homens e mulheres que confiam de verdade no nosso talento.
E que merecem a reciprocidade de um tratamento digno e de confiança. Mesmo que essa confiança seja apurada com o tempo, testada, consolidada e capaz de nos ajudar a criar uma organização poderosa.
Pois uma empresa é apenas uma relação viva e instável entre pessoas da cadeia produtiva que, por interesses específicos, aprendem a confiar uns nos outros, dentro da dinâmica do negócio.
Fonte: UOL Notícias



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