A
presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (8) que o Brasil sofreu os
impactos da crise internacional, mas tem se apegado na criação de empregos para
minimizar seus impactos.
Em
fala durante a 3ª Conferência Mundial de Combate ao Trabalho Infantil da OIT
(Organização Internacional do Trabalho), ela defendeu o conjunto de programas
sociais do governo, que geraram redução acima do ritmo mundial de exploração da
mão de obra de jovens entre 5 e 17 anos.
"O
Brasil tem sofrido também, como todos os países do mundo, as consequências da
crise. Nesse período, nós geramos mais de 1 milhão de empregos formais, só no
período de janeiro a agosto deste ano. E, desde que eu tomei posse, em 1º de
janeiro de 2011, geramos 4,7 milhões de empregos", discursou a presidente.
"Desde
a eclosão da crise, em 2008, a mensagem do Brasil tem sido clara: a saída da
crise não virá pela redução da renda dos trabalhadores, pela diminuição do
emprego formal, pela redução das liberdades sindicais e pela degradação das
políticas sociais. Acreditamos e praticamos políticas consistentes com essa
mensagem que é necessário assegurar uma política de aumento do crescimento e do
emprego", disse ainda.
EXPLORAÇÃO SEXUAL
Dilma
também classificou a exploração de pornografia infantil como uma das "mais
abomináveis e perversas violações dos direitos humanos".
"Entre
os países do Mercosul, nós criamos uma das principais iniciativas
internacionais para coibir essas práticas ilícitas e vergonhosas. A estratégia
regional contra o tráfico de crianças e adolescente para fins de exploração
sexual na zona de fronteiras comuns já atende hoje 15 cidades vizinhas nas
fronteiras entre Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai", disse.
De
acordo com dados divulgados no evento da OIT, o Brasil comemora a redução de
67%, desde 2000, a incidência de trabalho infantil entre crianças entre 5 e 14
anos.
Segundo
a entidade, 168 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos estão em
situação de trabalho infantil no mundo. O evento, sediado no país neste ano,
servirá para debater as tendências mundiais sobre o assunto.
Fonte: Folha.com
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