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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Indicadores de emprego se estabilizam, mas sugerem 2º semestre pior




Indicadores de emprego calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostraram estabilidade em setembro e, assim, não alteraram a tendência de piora do mercado de trabalho no segundo semestre, de acordo com a instituição.

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) - que busca antecipar a tendência do mercado de trabalho - subiu 0,1% em setembro, na comparação com agosto, feitos os ajustes sazonais. O resultado sinaliza uma estabilização após as oscilações nos últimos dois meses (queda de 5,7% em julho e alta de 2,6% em agosto). "A possível acomodação, no entanto, não muda a tendência decrescente no ritmo de contratações da economia brasileira", informa a FGV, em nota.

A decomposição do indicador mostra que enquanto a esperança do consumidor de encontrar emprego aumentou 4,3%, a disposição dos empresários em contratar caiu 1,1%. Essas medições foram retiradas, respectivamente, das sondagens mensais - de Serviços e do Consumidor - realizadas pela própria FGV.

Outro termômetro, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), subiu 0,5% em setembro, ante agosto, feitos os ajustes sazonais. Segundo a FGV, o resultado sinaliza moderação após as fortes variações em julho (alta de 7,2%) e agosto (baixa de 2,3%). "Tomando-se as médias móveis trimestrais, o indicador ainda sugere gradual piora do mercado de trabalho no segundo semestre de 2013" diz a FGV.

O ICD apura a confiança do brasileiro em quatro classes de renda familiar em relação à oferta de emprego na cidade onde vive. Os dados são extraídos da Sondagem do Consumidor, da FGV. Nesse indicador, elevações sugerem piora na percepção do consumidor quanto à oferta de trabalho.

Em setembro, as classes que mais contribuíram para a alta do ICD foram a dos consumidores com renda familiar entre R$ 2.100,00 e R$ 4.800, cujo indicador subiu 0,8%; e a dos que possuem renda até R$ 2.100, com variação de 0,7%.

Fonte: Valor ONLINE


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