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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Inflação menor e crédito do governo impulsionam comércio varejista




Diante dos estímulos do governo e da inflação mais baixa, as vendas do comércio varejista surpreenderam analistas e cresceram, pelo segundo mês seguido, acima do previsto.

A LCA esperava uma expansão de apenas 0,3%, muito abaixo da alta de 0,9% de julho para agosto, divulgada pelo IBGE na manhã desta terça-feira (15). As previsões da maior parte de bancos e consultorias apontavam para um crescimento de 0,2%.

O desempenho de agosto também superou as expectativas de outras instituições como Itaú e a consultoria Rosenberg & Associados. O banco previa uma expansão de 0,2%. Já a consultoria estimava uma taxa próxima à estabilidade, com alta de 0,1%.

"Pelo segundo mês consecutivo, o comércio varejista surpreendeu positivamente. O bom desempenho foi disperso entre os grupos, com apenas duas atividades registrando queda em relação ao mês anterior [julho]", diz Rosenberg, em relatório.

PROJEÇÃO

Com o resultado de agosto acima do previsto, a LCA revisou sua projeção para o crescimento das vendas do comércio em 2013. A previsão passou de 4,1% para 5% --o que pode resultar em um desempenho melhor do PIB.

"Colocamos um viés de alta sobre nossas projeções preliminares para o PIB do terceiro trimestre, que, por enquanto, estão no terreno negativo, porém, podem ficar mais perto da estabilidade", diz a consultoria.

Segundo a Rosenberg, se o comércio varejista ficasse estável no patamar de agosto até o final do ano, uma expansão de 4,1% já estaria assegurada neste ano. "Isso sinaliza que nossa expectativa de 4,5% ainda é bastante factível e pode até ser levemente superada, com a menor pressão dos índices de inflação, especialmente de alimentação."

Para a consultoria, "o Natal pode ser realmente um pouco melhor que o inicialmente esperado".

Segundo a LCA, o segmento de eletrodomésticos "segue amplamente estimulado pelo programa Minha Casa Melhor", que dá crédito subsidiado para a compra de equipamentos para famílias beneficiadas pelo "Minha Casa, Minha Vida", programa de habitação popular.

Outro fator que impulsionou o comércio, diz, veio do aumento das vendas de veículos, beneficiadas pelo IPI menor.

A LCA ressalta ainda que apenas dois ramos tiveram queda de julho para agosto --combustíveis e vestuário. No caso do vestuário, a alta dos preços das roupas com o lançamento da nova coleção "já sinalizava uma possível perda de dinamismo das vendas neste segmento".

O Itaú também ressalta o impacto do programa de subsídios do governo para a compra de móveis e eletrodomésticos sobre as vendas do varejo.

Fonte: Folha.com


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