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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Consumidoras impactam mercado de luxo infantil; gasto com presentes chega a R$ 350




Muitos pensam que só as mães de classe alta gostam de presentear os seus filhos com brinquedos caros e vesti-los com grifes internacionais. Porém, uma nova tendência está mudando esse conceito: as Panks ( Professional Aunt no Kids ); são consumidoras, com idade entre 30 e 45 anos e bem-sucedidas profissionalmente, que não têm filhos, mas impactam no mercado de luxo voltado ao público infantil.

Um levantamento realizado pela Shopper Experience mostra que, em geral, os presentes são para sobrinhos, irmãos mais novos, enteados e filhos de amigas, sendo que o ticket médio gasto por item é de R$ 350. Segundo a presidente da empresa, Stella Kochen Susskind, as Panks brasileiras têm diferenças significativas se comparadas com as europeias e as norte-americanas. "Enquanto as estrangeiras preferem grifes de roupas infantis, as brasileiras adoram comprar brinquedos caros e artigos cosméticos como perfumes, shampoo, fraldas e similares."

Vale lembrar que apesar de as fraldas não serem itens de luxo, são caras no Brasil.

Das mulheres entrevistadas, 79% informaram que compram artigos infantis caros mensalmente, enquanto 18% fazem isso semanalmente e 3% duas vezes por semana. Além disso, também foram identificados homens no grupo de Panks. "Os casais homossexuais costumam ter amigos que são tios e padrinhos bastante generosos. Para eles, a funcionalidade do presente não é o mais importante, sim o luxo, o fato de ser um objeto de desejo", avalia Stella.

Mercado
De acordo com a executiva, a tendência ainda não despertou a atenção de gestores de marcas e produtos, embora o País já conte com uma legião de Panks. "O último Censo do IBGE mostrou que entre as brasileiras que estão prestes a completar 50 anos, fim do ciclo reprodutivo, o grupo que chegou a essa idade sem filhos aumentou 20% na última década."


As grifes de luxo voltadas para crianças e adolescentes investem em uma comunicação para conquistar mães, pais e avós, além do próprio consumidor final, mas não se comunicam com as Panks.

Ao mesmo tempo, as entrevistadas se mostraram satisfeitas com o atendimento prestado pelos vendedores e não sofreram discriminação por não terem filhos. "É claro que sabemos que ainda existe muito preconceito com as mulheres que optaram por não ter filhos, mas a pesquisa mostra que a educação e polidez imperam", afirma.

Fonte: InfoMoney

 


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