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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Economia cresce 2,57% em 2013, mas aponta para recessão, mostra dado do BC



A economia brasileira  em dezembro encolheu 1,35% em relação a novembro, mas fechou 2013 com avanço de 2,57%, apontou o Banco Central. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado pelo mercado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto) oficial, foi divulgados nesta sexta-feira (14).
No entanto, apesar do crescimento no ano todo, os dados mostram que, nos dois últimos trimestres, o país entrou em recessão (economia fraca, com pouca geração de riquezas e emprego).  O quarto trimestre fechou com queda de 0,17% em relação ao trimestre anterior. O terceiro trimestre havia encerrado também com queda de 0,21% em comparação com o segundo.
Segundo a tese predominante, quando há dois trimestres seguidos de queda, fica caracterizada a chamada "recessão técnica". Apesar das quedas na segunda metade do ano, os números positivos nos dois primeiros trimestres garantiram a elevação no ano como um todo.
O resultado oficial do PIB (Produto Interno Bruto), divulgado pelo IBGE, só sai no dia 27 deste mês. O IBC-Br não é considerado pelo governo nem pelo próprio BC como uma prévia real do PIB, apesar de o mercado usar isso amplamente. Os índices têm sido diferentes. Por isso não é possível afirmar com certeza que haja recessão.
Além disso, o BC não calcula os dados trimestralmente. Seus balanços são mensais. O cálculo trimestral é feito por economistas independentes.
Em relação a dezembro de 2012, houve crescimento de 0,17% em dezembro, segundo o BC.
Em novembro, o IBC-Br caiu 0,64% sobre outubro, segundo dado revisado --anteriormente o BC havia informado um recuo de 0,31%.
De acordo com o BC, a economia brasileira passou por 2013 sem conseguir mostrar recuperação forte. Um dos principais pesos foi a indústria, que encerrou o ano com alta de apenas 1,2%, após recuar 3,5% em dezembro, no pior resultado mensal em cinco anos.
O varejo também não conseguiu estimular a atividade em dezembro, quando as vendas interromperam nove meses seguidos de alta e recuaram 0,2%.
Fonte: UOL Notícias

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