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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Setor de serviços no Brasil contrai-se no começo de 2014



A atividade do setor de serviços no Brasil registrou contração em janeiro pela primeira vez em cinco meses. As empresas pesquisadas citaram dificuldades na obtenção de crédito e um cenário econômico turbulento, de acordo com pesquisa feita pelo HSBC.
O índice de atividades de negócios passou de 51,7 no último mês de 2013 para 49,6 no início de 2014. Leituras acima de 50 indicam expansão e abaixo, retração. A pesquisa é feita com cerca de 350 empresas do setor e agrega dados sobre produção, preços, emprego, entre outros.
Quatro dos seis setores monitorados registraram queda na atividade. As duas exceções foram intermediação financeira e aluguéis e atividades de negócios. As empresas informaram pressões competitivas, falta de financiamento bancário e condições econômicas adversas , diz o HSBC em seu relatório.
OTIMISMO E PREOCUPAÇÕES
Para André Loes, economista-chefe no HSBC Brasil, o setor começou o ano mais fraco do que se esperava. No lado positivo, os provedores de serviços registraram aumento nos novos pedidos pelo 17º mês consecutivo.
O ritmo de aumento foi modesto, mas o maior desde outubro. O emprego também aumentou nos segmentos de intermediação financeira e de alugueis e atividades de negócios.
As empresas de serviços do Brasil mantiveram-se otimistas em relação às perspectivas para a atividade de negócios no próximo ano.
Porém, os dados de janeiro indicaram que o nível de otimismo caiu, atingindo o seu ponto mais frágil em um ano.
Ao mesmo tempo em que os entrevistados atribuíram o sentimento positivo aos planos de expansão dos negócios, à demanda mais forte e à Copa do Mundo, houve preocupações com as pressões inflacionárias e com as eleições presidenciais.
O HSBC informou ainda que o índice consolidado de dados de produção - que agrega serviços e indústria - caiu de 51,7 para 49,9 entre dezembro de 2013 e janeiro de 2014.

Fonte: Folha.com

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