Por
pior que seja a neblina tem sempre alguém na estrada, avançando rumo ao seu
destino. Apesar de não enxergar quase nada à frente, o motorista avança e
respeita a sinalização de "não parar na pista".
Porque,
com a prática, aprendemos a confiar que a estrada nos garante o acesso ao nosso
destino final. E é apenas uma questão de ter fé para vencermos o incômodo do
trajeto com pouca visibilidade e chegar ao nosso destino.
Quando
começamos a empreender somos também vítimas dessa neblina futura.
Por
mais que tenhamos feito nosso dever de casa, por mais reservas que tenhamos
acumulado, por mais parentes dispostos a nos emprestar dinheiro, mesmo assim o
sucesso de nosso novo negócio dependerá de conseguir traçar nosso caminho rumo
às expectativas, desejos e necessidades de nossos clientes.
Antes,
portanto, de lançar a pedra fundamental de sua futura empresa, reflita com o
poeta espanhol Antonio Machado que escreveu: "Caminhante, não há caminho,
o caminho se faz ao caminhar".
Mas
lembre-se que, mesmo na incerteza de se caminhar para fazer o caminho, você
terá de encontrar bolsos ávidos para confirmar a humanidade plena de sua
freguesia na outra ponta.
Se
duvida dessa ilação, gostaria de te lembrar que ainda não inventaram máquina
que compre. Mesmo com toda a tecnologia moderna e com equipamentos maravilhosos
à nossa disposição.
O
amadurecimento da compra e, especialmente, a decisão de se comprar um produto
ou serviço respeita a decisão final do cliente. E se sua empresa traçar
um caminho maravilhoso mas errar os bolsos, poderá falir.
Portanto,
um ajuste permanente entre os investimentos necessários para consolidar a médio
prazo um produto e/ou serviço deve ser ajustado em tempo real com as
necessidades sempre voláteis da sua freguesia.
Assim,
você ajusta seu caminhar ao caminho que criará até se tornar uma contrapartida
necessária às necessidades de seus consumidores. E os ajudará a confirmar suas
expectativas, todas humanas por excelência.
Aí
terminam as comparações com uma estrada com neblina densa, que sempre nos leva
a um destino que reconhecemos.
Pois no
caso de um empreendimento, a cada venda estaremos sondando bolsos instáveis e
infiéis. Sem um CPF fixo, sem um montante para gastar em nossa empresa.
Mas que
nos ensinam a cada compra que nos pagam ou a cada contrato assinado quais são
suas vontades explícitas. E se soubermos entendê-las e atendê-las teremos, aí
sim, conseguido transformar nosso caminhar em caminho consolidado.
Numa
rotina que nos ajudará a transformar cada comprador eventual num cliente
permanente. Que nos respeitará a ponto de esperar os novos lançamentos de
nossos produtos e serviços.
Como já
acontece com muitas empresas e marcas que fazem parte de sua referencia de
consumidor. Não é mesmo?
Fonte: UOL Notícias
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