A diminuição da
preocupação com o rumo da política monetária nos Estados Unidos, depois de
número mais fraco da atividade industrial americana, trouxe alívio para as
moedas emergentes nesta terça-feira. No mercado local, no entanto, o receio com
fatores internos, como o desempenho do resultado fiscal e da inflação e a
perspectiva de uma piora das contas externas, limitava a alta do real frente ao
dólar.
Pouco depois das 9h50, o dólar comercial diminuía 0,16%, para R$ 2,4330, enquanto o contrato futuro para março recuava 0,36% cotado a R$ 2,4490.
"O alívio da pressão de alta do dólar no Brasil é sempre menor. A balança comercial de janeiro veio muito fraca, a conta corrente deve continuar ruim e ninguém espera grandes aportes de recursos. Além disso, você tem a pressão da China desacelerando, o que não deve favorecer o preço de commodities. Então, não há nenhum fator que justifique um dólar mais forte", afirma Jayro Rezende, gerente de derivativos cambiais da CGD Investimentos.
O resultado da balança comercial divulgado ontem mostra que, apesar da alta da taxa de câmbio, não houve ainda uma recuperação das exportações brasileiras. A balança comercial de janeiro registrou o maior déficit comercial da história, que somou US$ 4,06 bilhões.
No exterior, o dólar caía frente às principais divisas, ante a diminuição da preocupação com uma alta antes do esperado da taxa básica de juros nos Estados Unidos, depois da divulgação do dado fraco da atividade industrial nos EUA ontem. O dólar cedia mais de 1% frente ao rand sul-africano, recuava ante a lira turca e declinava em relação ao peso mexicano.
Em meio à turbulência nos mercados, o Banco Central brasileiro (BC) anunciou ontem a rolagem antecipada do lote de US$ 7,378 bilhões em contratos de swap cambial com vencimento previsto para 5 de março. Apesar de não ter realizado até agora nenhuma intervenção adicional, o anúncio da rolagem ontem foi feito com muita antecedência para tentar acalmar os ânimos dos investidores, mostrando que ele estará presente no mercado. Os leilões começarão na próxima quinta-feira, dia 6 de fevereiro, e as características da oferta serão definidas na quarta-feira, dia 5 de fevereiro.
Em janeiro, o BC fez a rolagem integral dos US$ 11,028 bilhões que venceriam no começo de fevereiro. "Isso pode até ajudar a trazer uma trégua, mas o dólar não vai parar por aí, devendo testar o patamar de R$ 2,50 a R$ 2,60 ainda neste ano", destaca Rezende.
Seguindo o cronograma do programa de intervenção diária no câmbio, a autoridade monetária oferta hoje 4 mil contratos de swap cambial, cuja operação poderá somar até US$ 200 milhões.
Pouco depois das 9h50, o dólar comercial diminuía 0,16%, para R$ 2,4330, enquanto o contrato futuro para março recuava 0,36% cotado a R$ 2,4490.
"O alívio da pressão de alta do dólar no Brasil é sempre menor. A balança comercial de janeiro veio muito fraca, a conta corrente deve continuar ruim e ninguém espera grandes aportes de recursos. Além disso, você tem a pressão da China desacelerando, o que não deve favorecer o preço de commodities. Então, não há nenhum fator que justifique um dólar mais forte", afirma Jayro Rezende, gerente de derivativos cambiais da CGD Investimentos.
O resultado da balança comercial divulgado ontem mostra que, apesar da alta da taxa de câmbio, não houve ainda uma recuperação das exportações brasileiras. A balança comercial de janeiro registrou o maior déficit comercial da história, que somou US$ 4,06 bilhões.
No exterior, o dólar caía frente às principais divisas, ante a diminuição da preocupação com uma alta antes do esperado da taxa básica de juros nos Estados Unidos, depois da divulgação do dado fraco da atividade industrial nos EUA ontem. O dólar cedia mais de 1% frente ao rand sul-africano, recuava ante a lira turca e declinava em relação ao peso mexicano.
Em meio à turbulência nos mercados, o Banco Central brasileiro (BC) anunciou ontem a rolagem antecipada do lote de US$ 7,378 bilhões em contratos de swap cambial com vencimento previsto para 5 de março. Apesar de não ter realizado até agora nenhuma intervenção adicional, o anúncio da rolagem ontem foi feito com muita antecedência para tentar acalmar os ânimos dos investidores, mostrando que ele estará presente no mercado. Os leilões começarão na próxima quinta-feira, dia 6 de fevereiro, e as características da oferta serão definidas na quarta-feira, dia 5 de fevereiro.
Em janeiro, o BC fez a rolagem integral dos US$ 11,028 bilhões que venceriam no começo de fevereiro. "Isso pode até ajudar a trazer uma trégua, mas o dólar não vai parar por aí, devendo testar o patamar de R$ 2,50 a R$ 2,60 ainda neste ano", destaca Rezende.
Seguindo o cronograma do programa de intervenção diária no câmbio, a autoridade monetária oferta hoje 4 mil contratos de swap cambial, cuja operação poderá somar até US$ 200 milhões.
Fonte: Valor ONLINE
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