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sexta-feira, 4 de julho de 2014

Como a seleção, empreendedor deve investir em liderança e frieza



Cenário: competição internacional. Seus concorrentes não estão parados, evoluíram. Mesmo os que antes eram considerados fracos oponentes se instrumentalizaram, buscaram conhecimento e recursos. Muitas vezes via contratação de técnicos estrangeiros, experientes. 
Por outro lado, na seleção dos recursos humanos para as equipes, você sabe que seus concorrentes internacionais estão constantemente rastreando o que há de melhor, e fazendo contratações. Deste modo, os melhores indivíduos (jogadores) têm tido mais acesso a experiências internacionais. Você nota que é raro o profissional das seleções que nunca teve essa exposição.
O negócio futebol todo mudou desde que você surgiu como um adversário competente. A sua marca BRAZIL virou referência. E, manter a reputação e resultados é ainda mais difícil.
Você selecionou seu time, fez diversas preparações. Obteve resultados favoráveis. Animou-se. O time também. E, o seu "mercado" se empolgou. Seus "clientes" (torcedores e fanáticos) têm uma expectativa elevadíssima para os próximos jogos.
E eles começam. Agora mais difíceis, pois estando nos seu território, seus clientes apostaram todas as fichas em você e no time. Estão de olho nos seus resultados, estão mais informados, comparam o seu desempenho com o dos concorrentes.
E, parece que o seu time não está tão preparado como pensava. Seu desempenho está inconstante. Já não pode esconder: se fossem licitações, teriam ganhado somente duas; nas outras duas estaria dependendo de outros critérios de desempate, extrapolando a competência técnica.
Para emplacar resultados, você não pode apenas contar com estrelas individuais, que embora talentosas, não têm como produzir resultados pela equipe toda. Seu time tem que estar entrosado, afiado, alinhado.
Para vencer é imperativo ter um time motivado, com foco, com "gana". Ainda mais quando o embate se tornou muito mais equilibrado. Assim, a força do time, a combatividade, a garra, o controle emocional, o espírito de luta é que vai superando os recursos individuais.
É nisto que você tem que trabalhar rapidamente. No entrosamento, na liderança do time, no esquema tático, na frieza ante a pressão e lances desfavoráveis. Resiliência e persistência são decisivas: não dá para contar com falhas dos concorrentes e eventual benevolência de alguém.
Você tem que lutar levando todos os fatores em consideração. O empreendedor leva em conta diferentes cenários. Mas, na situação atual, deve considerar, sobretudo, o pessimista. Seu negócio tem que estar preparado e resistir ante o pior cenário, para poder superar os fatores contrários e até o azar.
Os ajustes têm que ser feitos imediatamente, em tempo real. Não dá para titubear. Há que trocar a tática, mudar seus jogadores sem que este ou aquele se sinta ofendido. Todos devem estar imbuídos de que lutam por algo maior. Afinal, somos humanos, e não máquinas com uniformidade de desempenho.
O espírito da equipe deve estar acima dos indivíduos. Estes não estão lá apenas para aumentar seu valor no mercado internacional. Você tem um papel decisivo: inspirar, motivar, direcionar, exigir mais. Sem receio de se adequar: a situação demanda ser exigente e mais agressivo em termos de resultado.
Afinal, se você e o time não apresentarem resultado, vão ser engolidos e ficar vendo os concorrentes erguerem a taça, esperando nova oportunidade que, na Copa, vem a cada quatro anos. No mundo real dos negócios, pode nem vir mais. Os clientes podem estar perdidos para sempre. Esta é a regra do jogo que você tem que aprender.
Fonte: UOL Notícias

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