O mercado
de trabalho brasileiro mostrou sinais preocupantes ao final do primeiro
semestre, na avaliação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que
divulgou nesta quarta-feira seu Boletim de Mercado de Trabalho. O instituto
alertou que, ao término dos primeiros seis meses desse ano, o cenário de
emprego mostrou desaquecimento no mercado de trabalho metropolitano no país,
tendência de crescimento na taxa de desemprego e estagnação no nível de
ocupação. Além disso, o instituto observou que os rendimentos médios reais
pararam de crescer - chegando a apresentar retrações no segundo trimestre.
No documento, o Ipea salientou que o cenário econômico no primeiro semestre do ano apresentou contexto não muito favorável, com perda de dinamismo tanto da produção industrial, quanto das vendas de varejo. Além disso, a inflação apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulada em 12 meses, com aumento de 6,27% até julho, mostra-se muito próxima ao limite superior da meta inflacionária (de 6,5%)perseguida pelo Banco Central. Todos esses fatores, na opinião do Ipea, ajudaram a formar ambiente desaquecido no mercado de trabalho metropolitano, no período.
Um dos aspectos que chamaram atenção do Ipea em seu estudo foi o comportamento da taxa de desemprego. Embora a taxa de 6% observada em junho tenha sido uma das menores da série histórica, o Ipea alertou que esse indicador apresentou tendência de crescimento no primeiro semestre, na análise do instituto - comportamento que não havia sido observado no mesmo período, na taxa de desemprego, em anos imediatamente anteriores.
Quanto à ocupação no mercado de trabalho, o Ipea descreveu o patamar como "virtualmente estagnado" no primeiro semestre, com "crescimento anual praticamente nulo nos últimos meses". Essa perda de dinamismo na capacidade de geração de empregos fez com que os rendimentos médios reais dos trabalhadores parassem de crescer, detalhou o instituto.
Para o Ipea, a trajetória da renda levanta outras questões. Isso porque o comportamento do rendimento tem influência direta no poder aquisitivo da população - e, por consequência, na intenção de consumo. O instituto aventou a possibilidade de que esse cenário de renda sem sinais de novas elevações possa continuar. "Dessa forma, o crescimento econômico tão necessário para reaquecer o mercado de trabalho terá que ser gerado por outras fontes que não apenas o consumo das famílias", alertou o instituto.
No documento, o Ipea salientou que o cenário econômico no primeiro semestre do ano apresentou contexto não muito favorável, com perda de dinamismo tanto da produção industrial, quanto das vendas de varejo. Além disso, a inflação apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulada em 12 meses, com aumento de 6,27% até julho, mostra-se muito próxima ao limite superior da meta inflacionária (de 6,5%)perseguida pelo Banco Central. Todos esses fatores, na opinião do Ipea, ajudaram a formar ambiente desaquecido no mercado de trabalho metropolitano, no período.
Um dos aspectos que chamaram atenção do Ipea em seu estudo foi o comportamento da taxa de desemprego. Embora a taxa de 6% observada em junho tenha sido uma das menores da série histórica, o Ipea alertou que esse indicador apresentou tendência de crescimento no primeiro semestre, na análise do instituto - comportamento que não havia sido observado no mesmo período, na taxa de desemprego, em anos imediatamente anteriores.
Quanto à ocupação no mercado de trabalho, o Ipea descreveu o patamar como "virtualmente estagnado" no primeiro semestre, com "crescimento anual praticamente nulo nos últimos meses". Essa perda de dinamismo na capacidade de geração de empregos fez com que os rendimentos médios reais dos trabalhadores parassem de crescer, detalhou o instituto.
Para o Ipea, a trajetória da renda levanta outras questões. Isso porque o comportamento do rendimento tem influência direta no poder aquisitivo da população - e, por consequência, na intenção de consumo. O instituto aventou a possibilidade de que esse cenário de renda sem sinais de novas elevações possa continuar. "Dessa forma, o crescimento econômico tão necessário para reaquecer o mercado de trabalho terá que ser gerado por outras fontes que não apenas o consumo das famílias", alertou o instituto.
Fonte:
Valor ONLINE
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