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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Nova lei permitirá ampliação da defesa da concorrência, diz presidente do Cade




As mudanças que ocorreram com a nova lei antitruste (nº 12.529) vão permitir que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) amplie as investigações contra condutas anticompetitivas (como cartéis) em setores com mais impacto para a vida da população e distribuídos em diversas regiões do país.

A informação é do presidente do órgão, Vinicius Marques de Carvalho, ao analisar os efeitos da nova lei, que completou um ano em maio deste ano e será discutida hoje à noite em um encontro no Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), em São Paulo.

Ele foi nomeado na quarta-feira (4) para assumir a vice-presidência da ICN (International Competition Network), o maior fórum de autoridades da concorrência do mundo, que reúne 128 agências antitruste de 111 países.

Carvalho, primeiro brasileiro a receber essa nomeação, ocupará a função de vice-presidente da entidade. O outro vice-presidente é o francês Bruno Lasserre.

A entidade coordena ações para combater cartéis internacionais e de controle de fusões transnacionais, além de discutir novas regras e práticas de defesa da concorrência.

MULTAS

Após a nova lei entrar em vigor, em 29 de maio de 2012, o "novo Cade" aplicou R$ 170 milhões em multas a empresas condenadas em 11 casos envolvendo condutas anticompetitivas.

De maio de 2012 a maio deste ano, o conselho julgou 23 processos envolvendo suspeita de condutas anticompetitivas. Desse total, 12 resultaram em absolvições (foram arquivados) e 11 em condenações.

As condenações foram feitas em diversos setores da economia, como combustíveis, rolamentos industriais, produção de cal e agências de viagens.

De 2009 a 2012, antes de a lei entrar em vigor, o órgão havia avaliado 55 processos administrativos envolvendo suspeitas de condutas anticompetitivas. Desses foram 9 condenações no período de quatro anos.

"A nova lei e as mudanças de gestão, com a reorganização interna do Cade, trouxeram mais eficiência na análise de casos mais simples, com a implementação da análise prévia dos atos de concentração", afirma Carvalho.

"Em consequência, o Cade pode se dedicar cada vez mais ao aperfeiçoamento do combate a condutas anticompetitivas, como cartéis", diz.

Fonte: Folha.com

 


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