A Petrobras informou, na noite de terça-feira (18), que "não há qualquer decisão", neste momento, sobre um reajuste de preço da gasolina "que seria realizado até o dia 21 de outubro". A declaração foi feita para responder um ofício da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), após notícias veiculadas na imprensa.
Na segunda-feira (16), "O Estado de S. Paulo" publicou reportagem afirmando que o aumento no preço da gasolina deve ser concedido pelo governo federal até 21 de outubro. Ainda segundo o jornal, parte importante da equipe econômica é favorável de que o reajuste seja de cerca de 8% nas refinarias.
A escolha da data --a mesma do leilão do campo de Libra na camada pré-sal-- seria "estratégica" ao Palácio do Planalto pois daria um "sinal importante" ao mercado, segundo o jornal.
Petrobras
cobra reajuste nos preços
O aumento nos preços é cobrado pela Petrobras, como
forma de alinhar os preços internos de derivados de petróleo aos valores
internacionais, cotados em dólar.
O diesel foi reajustado duas vezes este ano pela
Petrobras--com altas de 6,6% em
janeiro e 5% em março--,
enquanto a gasolina teve uma
alta de 5,4% janeiro.
Na gasolina, o governo tentou amenizar o impacto
sobre a inflação com aumento na
proporção de etanol misturado no combustível, de 20% para 25%,
mas a decisão só foi executada em maio.
O impacto do aumento dos combustíveis sobre a
inflação tem sido uma preocupação constante do governo.
Em 2012, quando a Petrobras anunciou reajustes, o
governo reduziu a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) até
ela ser zerada para os combustíveis, com o objetivo de neutralizar os impactos
dos aumentos para o consumidor final e, desse modo, para a inflação.
Fonte: UOL Economia
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