Ter
senso de humor pode ser o diferencial de um candidato na hora de disputar uma
vaga de emprego. Um estudo do site CareerBuilder mostrou que além de
habilidades clássicas como habilidade e experiência, outros fatores também são
levados em conta por empregadores.
O
estudo foi realizado com 2.076 gerentes de contratação e profissionais de
recursos humanos americanos em todos os setores. Eles responderam quais fatores
seriam decisivos se estivessem em dúvida entre dois candidatos igualmente
qualificados.
A
maioria dos entrevistados (27%) optaria pelo candidato com o melhor senso de
humor. O envolvimento com a comunidade seria levado em consideração por 26% e
22% escolheriam o mais bem vestido.
Ter
algo em comum com o entrevistador também pode ser uma vantagem: 21% dos
entrevistados escolheriam um candidato por isso.
Completam
a lista os fatores de aptidão física, conhecimento sobre assuntos atuais e
cultura pop, envolvimento com mídias sociais e esportes.
O
QUE NÃO FAZER SE QUISER SER PROMOVIDO
O
estudo também mostrou que alguns comportamentos são considerados
"bandeiras vermelhas" pelos empregadores, e podem tirar qualquer
candidato da disputa por uma promoção.
Profissionais
que dizem "esse não é o meu trabalho", seriam excluídos por 71% dos
entrevistados. Quem chega frequentemente atrasado seria eliminado por 69%.
Desonestidade
também é algo mal visto pelos empregadores. 68% deles excluiriam alguém que já
tenha mentido no trabalho, e 64% alguém que toma crédito pelo trabalho alheio.
Quem
sai do trabalho mais cedo é mal visto por 55% dos empregadores. O mesmo
percentual repudia quem toma liberdade com despesas pagas pela empresa.
Quem
fofoca e não se vende profissionalmente não é visto com bons olhos por 46% e
35%, respectivamente.
Brigas
no trabalho são repudiadas por 30% dos entrevistados. Quem não diz nada em
reuniões se daria mal com 22%, e quem já chorou no trabalho, com 9%.
Por
último, 8% dos empregadores não veem com bons olhos quem já namorou um colega
de trabalho.
A
pesquisa também indicou que as promoções não são necessariamente acompanhadas
por uma maior remuneração. Quase dois terços dos empregadores (63%) disse que a
promoção de suas empresas nem sempre implica um aumento salarial.
Fonte: Folha.com
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