No mês passado, a taxa de juros média geral para
pessoa física apresentou avanço de 0,03 ponto percentual, passando de 5,48% ao
mês, em julho, para 5,51% ao mês, em agosto. Segundo dados divulgados pela
Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e
Contabilidade), nesta quinta-feira (12), este é o maior resultado desde
novembro do ano passado.
Consideradas as seis linhas de crédito utilizadas
pelo consumidor e analisadas pela Anefac, apenas o cartão de crédito-rotativo
se manteve estável, em 9,37% ao mês. As outras cinco foram elevadas ficando da
seguinte forma:
Juros do comércio: de 4,10% a.m. para 4,11% a.m.
Cheque especial: de 7,77% a.m. para 7,81% a.m.
CDC – bancos – financiamento de automóveis: de
1,58% a.m. para 1,61% a.m.
Empréstimo pessoal - bancos: de 3,08% a.m. para
3,10% a.m.
Empréstimo pessoal – financeiras: de 6,99% a.m.
para 7,03% a.m.
Juros e Selic
Ainda conforme a Anefac, considerando todas as reduções e elevações da taxa Selic, a taxa básica de juros, promovidas pelo Banco Central desde julho de 2011, houve uma redução da Selic de 3,50 pontos percentuais, ao sair de 12,50% ao ano em julho de 2011 para 9% ao ano em agosto de 2013. No mesmo período, a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma redução de 30,87 pontos percentuais, de 121,21% ao ano em julho de 2011 para 90,34% ao ano no mês passado.
Ainda conforme a Anefac, considerando todas as reduções e elevações da taxa Selic, a taxa básica de juros, promovidas pelo Banco Central desde julho de 2011, houve uma redução da Selic de 3,50 pontos percentuais, ao sair de 12,50% ao ano em julho de 2011 para 9% ao ano em agosto de 2013. No mesmo período, a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma redução de 30,87 pontos percentuais, de 121,21% ao ano em julho de 2011 para 90,34% ao ano no mês passado.
Na opinião do coordenador de estudos econômicos da
Anefac, Miguel Ribeiro de Oliveira, é provável que as taxas de juros das
operações de crédito voltem a ser elevadas nos próximos meses, tendo em vista
os atuais indicadores de inflação mostrando pressões inflacionárias, bem como o
fato do índice oficial de inflação estar bem acima do centro da meta do BC, o
que deve levar a uma nova elevação da Selic.
Fonte: InfoMoney
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