A Entidade...

Minha foto
A CDL tem por finalidade promover a aproximação dos associados, de modo a estimular o companheirismo e a ética profissional, amparar, defender e orientar os interesses dos associados.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Brasileiro é um dos que menos poupam entre emergentes




O nível de poupança dos brasileiros é um dos piores entre os emergentes. Numa comparação feita pelo banco Credit Suisse entre sete nações, o país só ficou atrás do Egito em capacidade de economizar parte da renda.

Enquanto os chineses -- os melhores poupadores -- conseguem preservar 31% da renda, os brasileiros poupam apenas 10% dos rendimentos. A cifra só é superior à registrada no Egito, onde 7% da renda pessoal não é revertida para o pagamento de bens e serviços.

Mais da metade dos brasileiros ouvidos na pesquisa disseram não ter uma parcela extra dos rendimentos que poderiam economizar. Mesmo com um aumento de renda, consumidores no Brasil -- assim como na Rússia -- mostraram pouca propensão a aumentar o nível de poupança, diz o estudo.

Os analistas consideram a cultura de consumo em detrimento de poupança um legado dos períodos de elevada inflação.

CONSUMO

No embalo do incremento de renda registrado no país nos últimos anos, os consumidores do Brasil são os mais otimistas entre os emergentes. Seis em cada dez brasileiros esperam uma melhora nas finanças pessoais para os próximos seis meses.

Como consequência do baixo nível de poupança, aliado ao otimismo, há uma grande propensão para consumo. Os brasileiros apresentam, por exemplo, a maior intensão de compra para tênis e roupas de marca.

O índice é alto em todas as faixas de renda -- vai de 62% entre os consumidores que ganham até US$ 1.000 (R$1.774) até 74% entre os com renda superior a US$ 2.000 (R$ 3.550). Na China, não passa de 50%.

Segundo o estudo, cerca de 20% das famílias brasileiras têm intenção de adquirir uma casa nos próximos dois anos e o percentual das que pretendem comprar um carro varia de 15% a 34%, de acordo com a renda.

A pesquisa ouviu 13 mil consumidores de Índia, China, Rússia, Brasil, Arábia Saudita, Egito e Indonésia. No Brasil 1.500 participaram do levantamento.

Fonte: Folha.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário