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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Perdeu o emprego? Veja como evitar dívidas até conseguir uma recolocação




Pagar as contas todo final de mês, comprar os produtos essenciais para abastecer a casa e ainda ter de lidar com as altas taxas de juros dos empréstimos ou do cheque especial não são tarefas nada fáceis. Imagine, então, ter de lidar com tudo isso tendo perdido recentemente o emprego.

Será que perder o emprego é sinônimo de desespero financeiro? Será que é impossível manter o mesmo padrão de vida no período em que se procura uma nova recolocação? O que fazer para administrar o orçamento, quando o profissional perde o rendimento mensal?

A reserva financeira
A consultora financeira e sócia da BMI Brazilian Management Institute, Marcia Dessen, explica que é importante estar sempre preparada para essa situação, mesmo que o profissional não acredite que esteja correndo algum risco de perder o emprego. Estar preparado significa ter uma reserva financeira de três a seis salários.

Logo, se você ganha R$ 3 mil, tenha guardado em uma conta “sagrada que ninguém mexe”, de R$ 9 mil a R$ 18 mil, assim poderá procurar um novo emprego tranquilamente. Mas, mesmo que tenha essa reserva, é importante poupar durante o período, pois não há garantias de que encontrará um emprego nesse prazo e ainda poderão ocorrer eventos emergenciais, que poderão exigir mais recursos, como problemas de saúde, por exemplo.

Aperte o cinto
Para quem acabou de ficar desempregado e não tinha a reserva financeira, a situação pode ficar bastante complicada, mas não deve ser considerada sinônimo de angústia. Marcia explica que nesse momento é preciso “apertar o cinto” e fazer o controle de caixa.

Na prática, deve-se sentar e colocar todos os gastos no papel. Vai ser necessário cortar o consumo e priorizar o pagamento do absolutamente necessário, ou seja, parcelas de carros e imóveis, plano de saúde, alimentação e as contas de água, luz, gás, aluguel e outras.

Além disso, procure as gorduras a ser cortadas. "É nessa hora que as pessoas percebem onde estão gastando demais e desnecessariamente”, explica Marcia. Mesmo que você acredite que já viva economizando o máximo que pode, sempre tem onde cortar mais. É um consenso entre os especialistas financeiros que a maioria das pessoas gasta mais do que o necessário em diversas esferas da vida, portanto, é só procurar que você vai achar.

Inclusive, ao encontrar onde reduzir as despesas, grande parte das pessoas encontra gastos que não só pode viver temporariamente sem como pode evitá-lo permanentemente, o que vai permitir poupar mais mensalmente. “Se você já poupava 10% do seu salário normalmente, você vai descobrir que pode poupar 15%”, observa Marcia.

Fonte: InfoMoney

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