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terça-feira, 30 de julho de 2013

Confiança do comércio volta a subir em julho, indica CNC




O humor dos empresários do comércio mostrou sinais conflitantes em julho. É o que mostrou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que divulgou nesta terça-feira o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec).

No mês, o Icec subiu 0,6% em julho ante julho do ano passado - a primeira elevação em mais de um ano, nessa comparação, e revertendo ante junho de 2012 queda de 1% observada no mês passado. Mas, ao mesmo tempo, o indicador mostrou desempenho negativo em outras comparações. O Icec recuou 6,4% de junho para julho, passando de 124,5 pontos para 116,5 pontos. A pesquisa abrange 6.000 empresários em todo o país.

Para a entidade, a virada no indicador na comparação com igual mês no ano passado pode ter sido impulsionada por dois motivos: base de comparação baixa, referente ao ano passado, e ligeira melhora nas avaliações dos empresários sobre a situação atual no setor varejista, naquele período de comparação. Ao detalhar o desempenho do índice, a confederação informou que dois dos três subindicadores componentes do Icec apresentaram saldo positivo, na comparação com igual período no ano passado. É o caso dos aumentos registrados em Condições Atuais do Empresário do Comércio (2,2%); e de Expectativas do Empresário do Comércio (1%) em julho ante julho do ano passado.

No entanto, a CNC alertou que a discreta melhora nesses dois subíndices não foi suficiente para alavancar a intenção de investimentos no setor, naquela mesma comparação. O terceiro subindicador, o de Investimentos do Empresário do Comércio, mostrou recuo de 1% em relação a julho de 2012, frisou a CNC. Esse tópico não apresentava resultado negativo desde agosto de 2012, acrescentou a confederação.

Outro ponto destacado pela entidade foi a piora na avaliação da economia, entre os empresários do setor. Em julho, para 67,5% dos empresários pesquisados para cálculo do Icec, houve piora no cenário econômico do país (sendo que 30,4% dos entrevistados perceberam piora acentuada). Em junho, a avaliação de piora detinha fatia menor, de 55,4% dos entrevistados.

A entidade lembrou que, em julho, houve novas revisões para baixo nas expectativas de crescimento econômico para 2013. Isso acaba por influenciar projeções de demanda futura, por parte do setor varejista. Segundo a compilação mensal feita pelo Banco Central (BC), a mediana das expectativas para o PIB deste ano é de 2,3%, ou seja, um ponto percentual a menos em relação àquelas registradas no início do ano, detalhou a entidade.

Para o comércio, a projeção da CNC é que o volume de vendas do varejo cresça 4,5% em 2013 - quase a metade do crescimento do ano passado (8,4%).

Fonte: Valor ONLINE

 


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